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Mostrando postagens de julho, 2018

Uso meias novas pra você

Ao som de "Dog Days Are Over", Florence + The Machine Sou cria do interior de Minas Gerais e desde pequeno aprendi duas coisas: ser discreto e sempre guardar uma roupa nova para sair. Agora que sou mais velho, percebi que é simplesmente complicado ser mineiro, pois é uma junção de vários comportamentos naturais ligados a tantos outros aprendidos e bem assimilados (e dissimulados também) e diversos outros reativos. Mas este é um assunto para outro post. Voltando... agora que sou mais velho mantenho, até certo ponto, ambos os conselhos que me foram passados. Acredito que sou discreto (mesmo tendo certeza que o Brenikito falaria o contrário), ficando quietinho grande parte das vezes, tentando não chamar atenção. Inclusive, sendo eu TÃO consciente de que Deus não erra NUNCA, chegaria a duvidar de Sua inteligencia pela altura que me deu, sendo eu alguém que quer ser invisível a maior parte do tempo (aposto que Brenikito vai duvidar disso também). Também apren

Realidades disfarçadas

Ao som de "Dream On", Aerosmith Percebi que os pesadelos tem o mesmo peso que damos às verdades que acreditamos. Em que eu acredito? Qual o peso dessa crença? Se não houver crença, será que o que vivo é pesadelo ou realidade? Muitas vezes os pesadelos são tão reais que parecem constatações. As verdades não tem o mesmo tônus... E nessa confusão emocional, mãos selvagens profanam os poços íntimos de minh'alma, excitando corpos selvagens adormecidos e motivando bestas atrozes de um lugar inominável. Que bom é abrir os olhos e controlar as feras estranhas e estressadas! Mas por quanto tempo elas ficarão adormecidas? As vezes sinto que o sono da lucidez parece mais pesado... difícil acordá-lo nos momentos de necessidade moral. E os sonhos seguem o ritmo do vento polar e variam na velocidade das fissuras erosadas, enquanto o id e o superego brigam o suficiente para enlouquecer o consciente. Não os culpo por isso. Do velho ao novo h

Observação filosófica nº 1

Ao som de "Duras Pedras", Sandy Leah A vida é como uma compra de supermercado: se você escolhe gastar todo seu dinheiro com os supérfluos que quer do que com o essencial que precisa, no fim da primeira semana do mês você estará faminto de algo realmente saudável e que te faça verdadeiramente bem. Comente este post! Quero muito saber sua opinião.

Simplesmente porque gosto. - parte I

Ao som de "Vogue", Madonna Tenho tentado ser menos crítico ao longo de minha vida e confesso que é um esforço faraônico fazer mudanças nesse sentido. Primeiro porque quando percebo, já fiz a crítica (as vezes da pior maneira possível). Segundo porque tem contextos que são difíceis de evitar criticar (ou você acha fácil sorrir e abençoar alguém que diz que votará no Bolsonaro?). E terceiro, e talvez o principal motivo, eu gosto de criticar. Acho que nesse ponto preciso esclarecer o que eu considero crítica. Para mim, crítica é um fenômeno no qual eu observo um contexto, analiso-o sob a minha óptica, colocando-a como verdade ininterpretável e tatuo no raciocínio que é daquele jeito. Ou seja: puro egoísmo! Voltando ao nosso amigo eleitor do Bolsonaro, é bem provável que eu o considere analfabeto político e tirar isso da minha cabeça vai ser demorado, se o padrão crítica já tiver sido estabelecido. A crítica científica, aquela que é pautada em fatos e constr