tag:blogger.com,1999:blog-74494243769451432692024-03-15T08:29:30.360-03:00SilverLux... um mundo de vivênciasSilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.comBlogger242125tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-33111579606916067192022-09-26T20:21:00.004-03:002022-09-26T23:25:01.086-03:00Pessoas como nós<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGAE4ZmtqC_sN8ZqvNh7d_eoEyGHrLkJe3l6NByCQLuGuR1umiYETm0Cgah_m321f3QJfJfx3zgGa2BpJdriocOLagjKKvhF5UOXf-PhwFGWTwHyh19tYzNDohsnHPfPkW5YTTggjSZve-PD1ETgl4zpg87r1J5XdJQ3itYYKOvBXqSsDXCaQQWHaN5Q/s810/14%20-%20Decis%C3%A3o%20injuria%20racial.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="810" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGAE4ZmtqC_sN8ZqvNh7d_eoEyGHrLkJe3l6NByCQLuGuR1umiYETm0Cgah_m321f3QJfJfx3zgGa2BpJdriocOLagjKKvhF5UOXf-PhwFGWTwHyh19tYzNDohsnHPfPkW5YTTggjSZve-PD1ETgl4zpg87r1J5XdJQ3itYYKOvBXqSsDXCaQQWHaN5Q/s320/14%20-%20Decis%C3%A3o%20injuria%20racial.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p><p style="text-align: right;"><i> Ao som de "De cada vez", Sandy feat. Agnes Nunes</i></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Olhei você e me vi, em algum nível.</p><p style="text-align: justify;">Olhar cansado, fixo em um ponto insignificante para dar espaço à ação da memória, dizendo na inexpressividade que você estava em um lugar não autorizado a qualquer um.</p><p style="text-align: justify;">Seus olhos com olheiras demonstravam desesperança, que não saberia dizer a quanto tempo se instalaram aí! E sua camiseta cinza e sua calça preta pareciam refletir seu estado de espírito melhor do que qualquer frase que por ventura você dissesse.</p><p style="text-align: justify;">E eu quis te abraçar! Te arrancar de seu aparente cárcere mental.</p><p style="text-align: justify;">Quis afirmar que a vida é assim mesmo para pessoas como nós, cheia de desafios e lutas, e que tudo ficaria bem! Mas de repente pensei "e se o que ele pensa ou sente não ficar tudo bem?" e desisti, pois dar esperanças que não dependem de mim serem cumpridas, é brincar com um lugar sagrado no outro (e eu sei bem o peso e a dor de macular o que é sagrado para o outro...).</p><p style="text-align: justify;">Boné surrado, pasta de mão descascada, espremido entre várias pessoas aleatórias no metrô... essa era a cena que aumentava a aparente deploração e tristeza de seu olhar (e o que secretamente me magnetizou para sua figura, singularizada em minha mente).</p><p style="text-align: justify;">Em meu fone começou a tocar "De cada vez", e apesar da inabilidade vocal, quis cantar essa música a plenos pulmões, para que as palavras calassem em seus ouvidos e desanuviassem sua mente aparentemente sem luz.</p><p style="text-align: justify;">Infelizmente não fiz nada do que fantasiei: não te abracei, não cantei para você, não prometi que ficaria tudo bem... apenas te encarei, observei e desejei que aquele não fosse um fim.</p><p style="text-align: justify;">Como se minha mente tivesse bradado nos auto-falantes do trem aquele desejo, você me olhou.</p><p style="text-align: justify;">E me senti cúmplice de seus sentimentos!</p><p style="text-align: justify;">E me senti parte de sua história...</p><p style="text-align: justify;">E me projetei no seu olhar e me vi na mesma aparente situação.</p><p style="text-align: justify;">E você deu conta de fazer o que eu não fiz: se conectou à mim, sorriu com sinceridade e cansaço, como se me dissesse: "vai ficar tudo bem, irmão; a vida é assim mesmo para pessoas como nós: cheia de desafios e lutas".</p><p style="text-align: justify;">Meus olhos marejaram e você entendeu!</p><p style="text-align: justify;">Naquele momento, em um trem abarrotado de pessoas, só você conseguiria entender!</p><p style="text-align: justify;">Sua estação chegou.</p><p style="text-align: justify;">Houve um último olhar, longo e penetrante, como uma injeção de ânimo em minha alma, vinda de alguém tão sem energia quanto eu mesmo, e você girou o corpo e desceu do metrô.</p><p style="text-align: justify;">Junto com você, desceu também meu pensamento: não estou só! </p><p style="text-align: justify;">E até aqui, repito o mantra começado nesse início de noite, desta segunda-feira sem especialidade: "boa sorte, irmão de vida, de desafios e de luta! No fim, vai ter valido a pena."<br />.<br />(Diário e sentimento explícitos. Foi forte demais para não merecer estar registrado aqui).</p>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.919052 -43.9386685-48.229285836178846 -79.0949185 8.3911818361788448 -8.7824184999999986tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-50082761726678348162022-01-09T13:10:00.002-03:002022-01-09T13:10:25.718-03:00Aquela chuva<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhEDIrg_m5UuDNZK1dfmyqT6_Rp3lfEWdbgYPXbwSh-FG5aDEu8Cw0-z0DEMxEJsbnjtVkND8Xl9tv1_2YnE8hD2UXTH2trmbxmOwaaXo0odUT_z6stv0kJ9WHtr-1vuq8afVb7ivUF5jjIV9O0DGyHhB_QbjfhyzdyhfDIP0O3lPiRY-OD0IfRUZaA0g=s1024" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1024" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhEDIrg_m5UuDNZK1dfmyqT6_Rp3lfEWdbgYPXbwSh-FG5aDEu8Cw0-z0DEMxEJsbnjtVkND8Xl9tv1_2YnE8hD2UXTH2trmbxmOwaaXo0odUT_z6stv0kJ9WHtr-1vuq8afVb7ivUF5jjIV9O0DGyHhB_QbjfhyzdyhfDIP0O3lPiRY-OD0IfRUZaA0g=s320" width="320" /></a></div><i><div style="text-align: center;"><i>(imagem que inspirou o poemeto)</i></div></i><p></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p>A chuva que chove (e não para)</p><p>Não é água e nem lágrima</p><p>É expectativa (e fantasia)</p><p>Que se avoluma, se embarrela, transborda e destrói o que vê pela frente.</p><p>.</p><p><i>(Sentimento explícito, ainda não refreado, apesar do poemeto)</i></p>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0Belo Horizonte, MG, Brasil-19.919052 -43.9386685-48.229285836178846 -79.0949185 8.3911818361788448 -8.7824184999999986tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-6503115431955771832021-05-06T11:21:00.009-03:002021-05-06T12:08:05.814-03:00Obrigado, Paulo!<p><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://1.bp.blogspot.com/-JiWvOXucaak/YJP6yAoQfOI/AAAAAAAACqM/tcJwFf1qbcANljWadO0gtydYqjLj9ADeQCNcBGAsYHQ/s804/paulo-gustavo.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="804" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-JiWvOXucaak/YJP6yAoQfOI/AAAAAAAACqM/tcJwFf1qbcANljWadO0gtydYqjLj9ADeQCNcBGAsYHQ/w400-h225/paulo-gustavo.jpeg" width="400" /></a></i></div><i><br /> </i><p></p><p style="text-align: right;"><i>Ao som de "If I Die Young", The Band Perry</i></p><p style="text-align: right;"><br /></p><p>Terça-feira fui dormir triste e ontem acordei algo triste-reflexivo. Penso ser uma emoção comum quando alguém importante morre. É assim que considero o ator Paulo Gustavo: importante.</p><p>Talvez você esteja pensando: "mas você nem era próximo dele, Éverton. Por que está tão triste?". Confesso que não sei elaborar com a lucidez necessária tudo o que passa aqui dentro de mim e é justamente por isso que estou aqui...</p><p>Paulo Gustavo era para mim uma espécie "permissão permanente" para a autenticidade.</p><p>Para quem me conhece na intimidade, sabe que sou uma pessoa mais contida e reservada. Com o passar dos anos isso têm sido melhor elaborado, bastante por influência indireta de Paulo Gustavo, mas penso que demorará um pouco mais de tempo até voltar a ser eu.</p><p>Sendo um menino do interior de Minas, nas décadas de 80 e 90, certos hábitos e comportamentos eram impostos e gravados ao estalo do cinto e pelo medo e dor a gente se força a ser diferente; as experiências de vida só ajudam a enclausurar o restante da autenticidade.</p><p>Quando criança eu fui um menino alegre, serelepe, divertido, entregue à vida, dado (como diz mamãe até hoje em tom de reprovação). Mas essa alegria "exagerada" não me era autorizada ou permitida.</p><p>"Para de pular, Éverton.", "Para de brincar, Éverton", "Não ri tão alto, Éverton", "Não conversa com todo mundo, Éverton", "Não dança, Éverton", "Homem não age assim, Éverton", "Menino não brinca desse jeito, Éverton", "Anda direito, Éverton"... </p><p>Conseguiria escrever mais umas 200 expressões como essa, ouvidas tantas vezes, de tantas maneiras e vindas de tantas pessoas (principalmente meus pais e irm@s), que aos poucos fui me moldando e acreditando nisso.</p><p><u>Obs.: não acredito que eles tenham feito com maldade, apenas eram limitados pelo que existia na época.</u></p><p>Com o tempo parei de pular e brincar; depois de dançar; depois de conversar com as pessoas; depois de rir; por fim de sorrir. Eu fui direcionado e ensinado a ser assim até que comecei a ver certo conforto em me manter nesse lugar.</p><p>Encontrei refugio e aceitação nos livros, que me permitiam ser quem eu quisesse, ir para onde eu preferisse e experimentar a diversidade que aquelas páginas continham.</p><p>Quanto mais velho ia ficando, aconteciam ocasionalmente pequenos atos de rebeldia, como forma inconsistente e imatura de tentar tomar as rédeas de minha vida. Um exemplo disso foi ter feito ballet. Mas ainda era insuficiente e sentia que não tinha força para fazer mais.</p><p>Os anos passavam e eu estava mais do que acostumado à "persona" vestida. E ela foi tão bem encaixada que se fundiu ao meu rosto. Quando eu ria, era com a dose exata de contenção para não demonstrar frieza e ao mesmo tempo não ser exagerado; quando eu brincava, tinha a coerência de alguém que não extrapolava as próprias emoções como deveria, pois isso seria mal visto. Jamais falava ou falei o que sentia pelas pessoas, pois isso era jogar "a primeira pá de terra" sobre minha pequena reputação conquistada.</p><p>Tudo ia bem, quando em um determinado dia de 2010 vi um homem HILÁRIO passando em um programa de tv por assinatura. Fiquei embasbacado e atônito. Como era possível existir alguém tão livre e consciente dessa liberdade?</p><p>Fui dormir naquela noite com a cabeça girando. No dia seguinte esse ator desconhecido por mim seria tema de minha terapia. Dias depois, quase obcecado, descobri que ele chamava Paulo Gustavo.</p><p>Obviamente que esse sentimento avassalador que senti por ele não durou muito, pois naquela época eu não me permitia expressar tanto meus sentimentos.</p><p>Contudo, era quase terapêutico sempre que o via na tv: cada gracinha que ele fazia em cena, eu sentia que era eu me expressando um pouco por meio dele, assim como cada risada alta e gigante que ele dava, eu me sentia contemplado, como se ele tivesse rido por ele e por mim. As danças, as respostas espirituosas, os erros de gravação... tudo acalentava um "Éverton" incompreendido, enquanto dava força para que a autenticidade despertasse de seu longo sono e retornasse.</p><p>A psicoterapia me ajudou a ver que as expressões dele eram DELE e que minha fantasia podia ajudar momentaneamente, mas seria imprescindível que um dia eu me realizasse por mim mesmo. Eu odiei minha psicoterapeuta na época! (rsrsrsrs)</p><p>Os anos foram passando e eventualmente compreendi minha maneira de ser. Ainda não a vivo na plenitude, mas sei que chego lá.</p><p>Consegui tirar Paulo Gustavo do pedestal em que o coloquei e passei a ter o carinhoso sentimento de gratidão e respeito por ele ter sido o "click" que eu precisava para sair de meu casulo.</p><p>*</p><p>Fiquei triste quando os veículos de imprensa noticiaram que Paulo fora internado por causa da covid-19, mas não me preocupei de verdade; pensava que como estava acontecendo com muitos, ele voltaria em breve com ainda mais humor a nos alegrar!</p><p>Os dias passavam e o quadro dele piorava gradativamente e eu passei a fazer parte das correntes de oração "promovidas" por amigos e familiares dele.</p><p>Então, quando foi noticiada oficialmente a morte dele, depois de mais de 50 dias hospitalizado, eu falei com espanto e confusão: "Meu Deus... o Paulo morreu"!</p><p>Uma "avalanche" de memórias sobre ele desfilou em minha mente, cada uma trazendo emoções bastante distinguíveis e eu pensava: "E agora? Quem vai me desafiar a ser eu de novo?".</p><p>Pouco a pouco deixei meu egoismo de lado e pensei na família e nos amigos próximos; nos filhos pequenos e no marido dele, imaginando a dor! E me veio um sentimento de impotência gigante...</p><p>Eu sei que cada um experimentará o luto como conseguir e precisar e do fundo da alma envio sentimentos e energias de força e paz para o marido e a família!</p><p>De minha parte, digo simplesmente: "Obrigado, Paulo!". Parece simples, mas em mim têm todos os significados que eu posso expressar para alguém que foi e continuará sendo importante para o meu autodespertamento.</p><p><br /></p><p><i>(vivência e sentimento explícitos, banhados de muitas lágrimas durante a escrita)</i></p>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-48.226915136178846 -79.0907431 8.393552536178845 -8.7782430999999974tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-83617625882176822662020-10-13T21:40:00.005-03:002021-05-06T11:23:51.372-03:00Nai<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-562AWNzXHkA/X4ZIqKjmnpI/AAAAAAAACfs/DMzi6uJcfS8QM8ovXA8c0CvzC0Wg3ZogACNcBGAsYHQ/s1152/WhatsApp%2BImage%2B2020-01-31%2Bat%2B19.02.48.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="1152" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-562AWNzXHkA/X4ZIqKjmnpI/AAAAAAAACfs/DMzi6uJcfS8QM8ovXA8c0CvzC0Wg3ZogACNcBGAsYHQ/w400-h300/WhatsApp%2BImage%2B2020-01-31%2Bat%2B19.02.48.jpeg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: arial;"><i>Ao som de "<span color="rgba(0, 0, 0, 0.87)" style="background-color: white;">You've Got a Friend</span>", Carole King</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Já disse antes e repito: a vida é muito boa comigo. Sempre me coloca com pessoas que valem a pena conviver. Algumas, que é o caso da pessoa que falarei hoje, me dá vontade de nem sair de perto, de tão especial que é!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Naiara, ou "Nai" como a chamo, é das pessoas mais especiais que tive a grata felicidade de conhecer e conviver (mesmo que a convivência tenha sido por tempo curtinho e em uma situação, bem... diferente de como ambos somos, rsrsrsrs)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Imaginem o quão improvável seria encontrar uma pessoinha, dois anos mais nova que eu, cabelos esvoaçantes tipo Alanis Morissette, em um curso de Eletroeletrônica Industrial? E o mais incrível é que lembro dela já na inscrição do curso, que fizemos praticamente no mesmo horário.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Lembro como se fosse hoje: aquela menina baixinha chegando com os cabelos pretos longos solto, entrando na portaria que tinha na Avenida Brasil, séria e focada, sem lançar um olhar para ninguém. Aquele nível de determinação e foco já me impressionaram (eu era metido a psicólogo, pois já queria o curso, então ficava observando as pessoas, rsrsrsrs).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">O tempo que passávamos juntos nas aulas, rindo do professor e dos colegas, das situações estranhas que vivíamos, perceber a predileção que determinado professor tinha por determinado aluno, nos aproximou de uma maneira ímpar. O tempo só foi fazendo perceber as semelhanças deliciosas e as diferenças nada importantes na nossa relação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Ela é das poucas pessoas a quem me permiti e me permito desnudar-me, pois ela tem esse magnetismo de nos atrair para seu mundo incrível de maneira simples e acolhedora e sabe nos olhar para saber quem somos, por que somos e nos aceita sem pedir, sem exigir nada e sem cobrar nada... pelo menos é assim comigo desde sempre.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Foi muito doloroso ver ela sair de mais pertinho de mim para fazer faculdade. Não me entendam mal: eu fiquei MEGA FELIZ por ela e torcendo para que todos os seus desejos se realizassem, mas hoje confesso que fiquei triste da distância.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Mas a vida, repito, é maravilhosa comigo, nunca nos afastou. Queríamos sempre nos ver e foi lindo a manutenção da amizade no tempo, pois foi me fazendo perceber novas cores e aromas dessa relação tão bonita.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">E imaginem minha alegria quando Marcelo entro na vida de Nai?! Apesar de reservado, é como se tivesse ganhado um irmão! E se faz a Nai feliz, eu estou feliz junto!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Falar de Nai é tão difícil pois eu acho que nunca faço jus à intensidade que ela representa em seus 1,60 m (acho que é esse mesmo o tamanho dela, rsrsrsrs). Ela é tão poderosa que sempre que estou perto meus 1,89 m são meros decimais diante da grandeza que ela irradia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nai sabe os meus <i>bad moments</i> e foi a mão a me sustentar no passado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nai sabe meus <i>good moments</i> e vibrou comigo as conquistas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nai sabe meus gostos e me incentiva em cada um deles (o que é uma perdição, rsrsrsrs).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nai sabe meus desagrados e como toda boa amiga, me espezinha por isso (rsrsrsrs).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Eu não sou Éverton sem a Naiara em minha vida. Sim, é uma declaração forte e sei que ela vai acabar com minha raça quando ler, mas é verdade. </span><span style="font-family: arial;">E todas as vezes eu sinto que sou péssimo amigo para ela. Não sei explicar bem o motivo, mas é como sinto minha atuação na nossa relação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Este é um post mais meloso, cheio de reconhecimento e gratidão à uma das minhas amigas mais antigas (18 anos, se não me engano), e que nunca tive coragem de verbalizar o quão especial ela é pra mim.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">Nai, te amo. Acho que sabe disso, mas não custa te relembrar de vez em quando! E sempre vou te agradecer por me permitir ser eu e me acolher por quem sou. Estou aqui para quando precisar de mim, ok?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;">(<i>mais um diário com sentimentos explícitos... e agora leve por dizer esse sentimento de tanto tempo</i>)</span></p>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-91758597991175697922020-08-25T22:40:00.009-03:002020-08-26T10:56:11.841-03:00Aparências<div style="text-align: center;">
<br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-HRINTGzZ8Eo/X0W8SR7vZHI/AAAAAAAACdw/r57CFXyIdUk28va8asbS0F5o-bKgOXX6ACNcBGAsYHQ/s1000/1190746_330221.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-HRINTGzZ8Eo/X0W8SR7vZHI/AAAAAAAACdw/r57CFXyIdUk28va8asbS0F5o-bKgOXX6ACNcBGAsYHQ/w400-h266/1190746_330221.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: right;"><i><br /></i></div><div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Óculos", Os Paralamas do Sucesso</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Local:</b> Praça da Liberdade, Belo Horizonte-MG</div><div style="text-align: justify;"><b>Situação:</b> Aguardando o semáforo de pedestre abrir para atravessar a rua.</div><div style="text-align: justify;"><b>Motivo:</b> Possivelmente Jesus testando minha paciência.<br />
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Naqueles idos 2013 eram tão raras minhas noites de folga que quando aconteciam era certeza de eu não ficar em casa. Atualmente eu fico em casa por necessidade de guardar dinheiro e da pandemia, obviamente (rsrsrs).<br />
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Mas aquele dia específico de 2013 foi bastante curioso. Estávamos em maio, e tenho certeza por ter passado alguns dias da comemoração para as mães.<br />
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Cheguei à "Liberdade" com o livro que me entretinha à época, uma garrafa de suco de amora com maracujá e dois sanduíches naturais feitos por mim mesmo (sim, estava de dieta na época; precisando voltar à ela, inclusive :/)<br />
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<u><span>Pausa para receita esperta se estiver de dieta (algo me diz que Brenikito quererá saber a receita...):</span></u><br />
<i><span><br /></span></i>
<span><i>Para os sanduíches:</i> Faça um creme com ricota temperada e ervas frescas, cenoura, espinafre desidratado na hora, uma batata cozida, 1/4 de cebola ralada e uma lata de atum defumado. Passe em duas fatias de pão integral feito com multi grãos e coloque duas folhas de alface dentro. Se souber fazer seu próprio pão integral, fica ainda mais gostoso.</span><br />
<i><span><br /></span></i>
<span><i>Para o suco</i>, um caixa de amoras, polpa de um maracujá, 3 colheres de sopa de mel, uma lasca de gengibre e 1 litro de água gelada; bata tudo no liquidificador e envasilhe para transportar (eu prefiro não coar o suco).</span><br />
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Voltando...<br />
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É um dos meus passa-tempos favorito, principalmente após expediente de trabalho.<br />
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Naquele dia, após algumas horas de distração com um romance MARAVILHINDO de Victor Hugo (já disse que é um dos escritores que mais gosto?) e ter terminado meu lanche, me dirigia até o ponto de ônibus quando um rapaz parou ao meu lado. Aparentemente ele também ia naquela direção. E de repente ele virou para o lado e me encarou.<br />
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Ele era até bonito, mas alguma coisa em seu olhar me incomodava de um jeito que não sei se consigo descrever como você entenderia, mas vou tentar. Era um olhar de cobiça + desdem + desejo + arrogância + vontade.<br />
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Quando detectei tudo isso, me arrepiei de um jeito nada agradável. Olhei para frente e rezei bastante para o sinal abrir logo e eu atravessar rápido a rua e acabar com a situação.<br />
<br />
Minhas preces não foram ouvidas (era um motivo fútil demais para Deus dar atenção, tirando que com certeza era anti-cristão eu tentar evitar alguém, então, Ele deve ter usado o ensejo para me ensinar... quem sabe?!). Sem ter passado nem 20 segundos, o rapaz se aproximou e disse:<br />
<br />
"- Olá! Meu nome é X.... prazer. Qual seu nome?" (claro que vcs entendem que por questões éticas não posso divulgar o nome da pessoa).<br />
<br />
"- Ei. Sou Éverton." - dei um sorriso sem graça, meio acanhado, meio querendo ser invisível.<br />
<br />
"- Bonito e cheiroso você, sabia?"<br />
<br />
Fiquei atônito. Eu ainda não havia me acostumando à facilidade com que as pessoas na capital dizem o que pensam e querem. Me limitei a um "obrigado!" baixo e voltei minha atenção para os semáforo, que por misericórdia do Universo, resolveu abrir.<br />
<br />
Fiz um aceno de cabeça e comecei a atravessar. Ele veio atrás de mim (-_-).<br />
<br />
"- Nunca te vi aqui pela praça e olha q eu venho aqui sempre!" - ele falou, dando uma risada meio grande demais para meu gosto. Minha antipatia começava a crescer. Os planos de Deus não estavam funcionando, pois minha paciência começara a fraquejar.<br />
<br />
"- É uma praça grande e acredito que um volume bem extenso de pessoas vem aqui." - respondi com simplicidade, tentando encerrar o assunto. Obviamente que ele não se deu por vencido, aparentemente me acompanhando até o ponto de ônibus.<br />
<br />
"Você pega seu busão aqui? O meu é mais pra baixo"<br />
<br />
"Ah... legal. Sim, o meu é aqui." (entrementes, gritava para Deus: "estou implorando, manda logo esse ônibus")<br />
<br />
Você que me lê deve estar achando que sou exigente e chato para arranjar um relacionamento. E lendo o que estou escrevendo, também pensaria assim. Mas acreditem quando eu digo que meu "sexto sentido" não falha quando se trata de certos tipos de pessoas. E não tardou para eu ter a prova que precisava.<br />
<br />
"O que um homem bonito como você faz da vida?" - perguntou meu quase perseguidor.<br />
<br />
Aproveitando a deixa para tripudiar e provocar ao mesmo tempo, contei uma pequena mentira, respondendo de jeito simples:<br />
<br />
"Sou gari. E você, o que faz?"<br />
<br />
O rapaz congelou por alguns segundos à minha resposta. De fato, me encarava e me analisava de cima a baixo e voltava a me encarar. Meu autocontrole nunca foi tão importante quanto naquele momento, pois embotei com todas as forças a vontade de rir e mantive a postura.<br />
<br />
"-Você disse que é <b>gari</b>?" (ele enfatizou a última palavra)<br />
<br />
"-Sim. Ou pode usar o termo Agente de Manutenção Pública, que é o que está na minha nomeação."<br />
<br />
Novo momento de análise. Era nítido o quão confuso ele estava.<br />
<br />
"- Você não parece um gari?"<br />
<br />
"- Engraçado, não sabia que existe uma aparência específica para cada tipo de profissão..."<br />
<br />
"Não é isso... mas você é super cheiroso, bonito e conversa bem demais para um gari. Geralmente os garis são um grupo de origem mais humilde." - falou tentando se justificar, mas sem emoção nenhuma na fala.<br />
<br />
"Como disse antes, não sei que diferença faz minha aparência para minha profissão. "<br />
<br />
Àquela altura, vi meu ônibus surgir lá longe. Hora do golpe de misericórdia.<br />
<br />
"- Sabe, X... você é um homem bonito e se não fosse sua futilidade em ficar preso a status e ocupações, pelo menos amigos podíamos ser, mas vejo que para você isso não é importante, já que parece tratar todos pela aparência que têm e não pelas pessoas que são. De toda forma, obrigado pelos elogios. Ah, e outra: todos os agentes de manutenção pública que eu conheço, são mais bonitos e cheirosos que eu." - dei uma piscadela e entrei em meu ônibus.<br />
<br />
Queria poder dizer que fiquei orgulhoso de mim ou de minha atitude, mas não consegui me sentir assim. Aquele olhar meio arrogante que ele tinha deu lugar à uma mágoa-irritada.<br />
<br />Achei um lugar no ônibus e voltei para casa com uma sensação de derrota gigantesca.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Percebo agora que essa sensação só passou depois que escrevi tudo isso, e não pela catarse em si, mas por conseguir admitir hoje que fui eu quem julguei o outro a partir de meus critérios, crenças e preconceitos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O jeito que X pensa é comum para maioria das pessoas, sobretudo aquelas com alguma escolarização. Para mudar esse pensamento, toda a estrutura social precisaria ser mudada e não seria com um ataque cruel como eu fiz que ajudaria (não naquele caso).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, eu usei de todo meu cabedal intelectual, vivências e sentimentos e despejei contra ele, sem ao menos dar a chance de se recompor ou construir um diálogo mais organizado e lúcido. Talvez eu tenha até piorado a visão que ele tem sobre um grupo de trabalhadores e a sociedade como um todo... :(</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fui imaturo e irresponsável com o sentimento alheio, além de tão preconceituoso quanto eu o acusava. Quero acreditar que os anos me ajudaram a mudar e que sou mais acolhedor atualmente, com a esperança de que Deus me dê a chance de reparar essa situação ainda nessa vida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>(diário e sentimentos explícitos; é bem bom o sentimento de crescer...)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com2Belo Horizonte, MG, Brasil-19.9166813 -43.9344931-48.226915136178846 -79.0907431 8.393552536178845 -8.7782430999999974tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-28118585047081012792019-02-17T14:47:00.001-03:002019-02-17T20:46:20.998-03:00Um Brenikito em minha vida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-yjAOTvR0bbc/XGmeLDCMKkI/AAAAAAAACT8/HFLDmJN0m5EC4f1SwHiEJTM-FXbJgLb_gCLcBGAs/s1600/2014-09-07%2B07.57.31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://1.bp.blogspot.com/-yjAOTvR0bbc/XGmeLDCMKkI/AAAAAAAACT8/HFLDmJN0m5EC4f1SwHiEJTM-FXbJgLb_gCLcBGAs/s320/2014-09-07%2B07.57.31.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>(a foto mais engraçada e que mais gosto nossa)</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "A Amizade", Fundo de Quintal</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem tempos que não escrevo um texto meloso e hoje acordei com essa necessidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E mais que uma necessidade, um preito de gratidão que é importante expressar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes, um relato rápido:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando criança, na escola primária, eu conheci um menino bochechudo, SUPER loiro e com os olhos mais azuis que só tinha visto em desenhos animados, até então. Depois de alguns desentendimentos, esse menino virou o meu melhor amigo. Estávamos sempre juntos e o máximo que eu podia, estava na casa dele e ele na minha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o tempo, como todo menino loiro de olhos azuis dos anos 90, ele se tornou popular na escola e eu, o negro amigo dele, nem tanto. Mas não é sobre isso que quero falar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aconteceu que quando faríamos 15 anos de idade ele faleceu atropelado por um carro que não deu assistência (<i>assunto para outro post, podem esperar</i>). E meu mundo pareceu acabar na época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Fê era mais que um melhor amigo: era o que eu entendia por um irmão. Quando mais novo, meu irmão mais velho era MUITO mais velho que eu e meu irmão mais novo não tinha os mesmos gostos ou interesses que eu, então, eu me sentia bem sozinho até Fê surgir em minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bem, a vida precisa seguir e foi o que fiz; muita terapia, aprendendo sempre e cada vez mais minha religião, que me ajudava a compreender a morte e seus mistérios, consegui não sofrer mais com a passagem de meu amigo. Mas eu não era mais o mesmo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alegria espontânea, o riso fácil e o colorido que a vida tinha pareciam ter se perdido em algum lugar. Continuei sendo o Éverton educado, compromissado e amigo de sempre, mas não de um jeito que eu me sentisse pleno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A adolescência passou célere e a vida adulta chegou com suas responsabilidades, e minha postura frente os amigos se manteve: amigo, porém longínquo emocionalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até que em 2010 algo diferente aconteceu: apareceu o Brenikito em minha vida!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele sempre foi alguém próximo da casa de meus pais; um menino comum da vizinhança. Mais novo um pouco que meu irmão mais novo. Eu já o tinha visto, mas não exatamente notado, então, era como uma folha seca em período de outono.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas naquele 2010, na academia que existia na cidade (<i>acho que ainda existe</i>), ele me chamou atenção: cabelo estilo emo (<i>que tenho certeza que ele falará "gótico suave" ou algo do tipo</i>), roupas pretas, olhar cansado e com olheiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu pensei: "o que essa criatura está fazendo aqui, à essa hora, se ele parece que precisava estar dormindo mais?!". E o pior: estava fazendo o alongamento de perna errado. Depois de tantos anos de vôlei e ballet, identificamos isso bem rápido. Como ele era um vizinho, neto da "dona da vendinha" do quarteirão, achei que não faria mal instruí-los. Cheguei respeitosamente, cumprimentei e expliquei um jeito mais efetivo de se alongar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda não entendo o porque ele me olhou de maneira tão estranha; parecia que ele não achava possível que alguém o estivesse enxergando. Mas ele agradeceu, aceitando a sugestão e mudou o jeito de fazer o alongamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns dias depois, nos reencontramos (<i>e confesso que minha memória já não me permite lembrar onde e como</i>) e conversamos brevemente. Acredito que foi nesse segundo encontro que falei que dançava ballet e que ele seria uma boa aquisição para o grupo e ele aceitou o convite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde que ele entrou no ballet, voltávamos quase sempre juntos, salvas as vezes que tinha que ir para a casa espírita. Aos poucos fomos nos tornando próximos até que um dia aconteceu: eu me senti feliz em estar perto dele. Era um colorido diferente de quando eu estava com Fê, mas ainda assim, havia cor, calor e emoções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No começo ATÉ EU achei que era algo sexual, pois estava desabituado a sentir isso por amigOs. E eu já sabia que ele é hétero (<i>mais um post para um futuro breve</i>) e a maneira como ele me aceitou foi muito bonita! A terapia me ajudou a identificar o sentimento fraterno e de amizade e eu não imaginava que ainda havia espaço em mim para esse sentimento depois de Fê, ainda mais para um menino tão mais novo e imaturo que eu (<i>a vida é surpreendente, né?!</i>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo que aprendi com Fê, em termos de ser amigo, era meio difícil de aplicar com Brenikito, pois ele é quase bem oposto de mim! Piadas horríveis (<i>ele contestará</i>), jeito meloso (<i>nova contestação</i>), infanto-ingenuidade elevada à máxima potência dela mesma (<i>vou ser muito xingado por essa</i>), mas ainda assim é alguém que eu amo ter em minha vida, seja por simplesmente me aceitar como sou à oportunidade de me desafiar a ser quem eu preciso ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tempo e as existências foram nos aproximando: alegres, tristes, difíceis, dificílimas, carinhosas... todas serviram para atestar e selar uma amizade tão intensa e profunda em mim que tenho muita alegria e orgulho de dizer que tenho um novo melhor amigo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(diário e sentimentos explícitos. Obrigado por estar na minha vida, Brenikito)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-16770258412974671022018-08-08T20:46:00.000-03:002018-08-08T20:46:39.590-03:00Será muito imaturo?<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-EuxLrGzThHE/W2t9ERyinyI/AAAAAAAACS8/kwSPZDyov-83g2ljDOtbK9apMuv9QpSKwCLcBGAs/s1600/aazp_jiml.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-EuxLrGzThHE/W2t9ERyinyI/AAAAAAAACS8/kwSPZDyov-83g2ljDOtbK9apMuv9QpSKwCLcBGAs/s320/aazp_jiml.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Neverland", Abstract feat. Ruth</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas vezes gostaria que meus dias começassem com "Era uma vez...". Se assim fosse, eu teria certeza que o fim dele seria bom, - um lindo final feliz - com direito a música tema de fundo, um beijo romântico, olhares apaixonados e alegria estampada no rosto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas vezes, muitas mesmo, gostaria que o dia fosse como um filme de aventura, com as doses certas de comédia, tensão, romance e mistério... Caso acontecesse deste jeito eu saberia que os mistérios seriam desvendados, os romances oficializados para "todo o sempre", a diversão seria contínua e a tensão seria desfeita com o categórico "The End" no meio da tela, que vai escurecendo com o fim do filme!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Praticamente todos os dias, gostaria que minha vida fosse um filme, onde eu saberia que as ações estão pré-determinadas, que os personagens têm sentimentos característicos para cada situação e que as situações e contextos apresentam uma lógica observável e decifrável em um ciclo de horas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sou infantil de desejar essa fantasia, quando a realidade cruel e torpe tem cadências e dinâmicas piores de se viver?<br />
<br />
"Vocês está sendo egoísta, Éverton, por querer que tudo seja do seu jeito.", você me diria.<br />
<br />
É talvez eu realmente esteja sendo. É um problema? É uma solução? É uma oportunidade? E por que não pode ser do meu jeito nunca? Por que eu preciso fazer parte do caleidoscópio social que dá forma e luz à apenas alguns espectros sem graças e sem sentido?<br />
<br />
Eu sou muito mais interessante em meu filme mental!<br />
<br />
Sou instigante, sou impressionante e sou admirável (e essa última palavra foi usada por não lembrar nenhum outro adjetivo com "i" nesse momento de escrita sôfrega). Mas também sou excitante, sou memorável, sou abstrato, sou misterioso, sou sapeca implícito, sou vivaz e sou fogo-fátuo que corrói as veias emocionais e dá lugar à sensibilidade racional.<br />
<br />
E se sou tudo quanto não me querem, que te importa se vivo na cidade cenográfica de meu sentir, desejoso de que os filmes sejam as rais da minha timidez e das prisões que construí para mim e permiti que construíssem em torno de mim quando o "Era uma vez..." deixou de ter um sentido infantil para virar um desejo pré-consciente, num mundo obtuso pelo inconsciente perpétuo da ignorância.<br />
<br />
<i>(sentimento explícito e um "gulinho" de diário explícito)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-42587458229932255322018-07-31T15:51:00.001-03:002018-07-31T15:51:54.411-03:00Uso meias novas pra você<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-4Bi40B-CydM/W2CvnD3e2fI/AAAAAAAACSQ/ZlrjQQQv-MYri-Lnu3dufUdgTIWub_HrACLcBGAs/s1600/preguica-suacorrida-dicademae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-4Bi40B-CydM/W2CvnD3e2fI/AAAAAAAACSQ/ZlrjQQQv-MYri-Lnu3dufUdgTIWub_HrACLcBGAs/s320/preguica-suacorrida-dicademae.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Dog Days Are Over", Florence + The Machine</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Sou cria do interior de Minas Gerais e desde pequeno aprendi duas coisas: ser discreto e sempre guardar uma roupa nova para sair.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora que sou mais velho, percebi que é simplesmente complicado ser mineiro, pois é uma junção de vários comportamentos naturais ligados a tantos outros aprendidos e bem assimilados (e dissimulados também) e diversos outros reativos. Mas este é um assunto para outro post.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando... agora que sou mais velho mantenho, até certo ponto, ambos os conselhos que me foram passados.<br />
<br />
Acredito que sou discreto (mesmo tendo certeza que o Brenikito falaria o contrário), ficando quietinho grande parte das vezes, tentando não chamar atenção. Inclusive, sendo eu TÃO consciente de que Deus não erra NUNCA, chegaria a duvidar de Sua inteligencia pela altura que me deu, sendo eu alguém que quer ser invisível a maior parte do tempo (aposto que Brenikito vai duvidar disso também).<br />
<br />
Também aprendi a deixar sempre uma roupa para sair (entenda "ocasiões especiais"), pois segundo mamãe, estar bem aparentado é importante.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas <b>felizmente </b>há as exceções!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem AQUELES momentos em que não quero ser nem um pouco discreto. Quero que prestem atenção em mim, que tenham alguma reação, qualquer que seja. Da mesma maneira que surgem momentos em que me arrumo só pra ir comprar a ração dos meus dogs.<br />
<br />
Ainda desejo que aconteça o momento em que vou para uma ocasião especial com pijama (meu short surrado e minha camiseta larga)! #sonho<br />
<br />
É uma construção emocional estranha ser um adulto mineiro, numa capital que mais parece um interior crescido que um centro real de desenvolvimento.<br />
<br />
As pessoas aqui são quase sempre frias como na maioria das capitais, acrescidas da desconfiança natural dos mineiros, unida à dinâmica de comentar sobre o fazer do outro, <i>quiném </i>no interior, juntado à mentalidade fechada mascarada com palavras rebuscadas para dar um ar de novidade.<br />
<br />
Aí eu pergunto: como lidar com isso?<br />
<br />
Lembro com nitidez a primeira vez que tentei ficar (daquele jeito) com alguém aqui em BH. Tinha alguns meses de minha chegada à essas paragens e haviam poucas semanas de um término doloroso. Não estava tão afim assim de sair, mas aceitei a dica de um amigo que disse que<u> eu só choraria pelo tempo que eu quisesse</u>.<br />
<br />
Enfim, depois do terceiro encontro, quando já estávamos quase nos <i>finalmentes</i>, fui tirando a roupa e simplesmente ouvi: "você vai tirar a meia para subir na cama?"<br />
<br />
Imagina a minha confusão na hora: excitação ATÉ a estratosfera, desejo incontrolado, tentando me situar do local em que estava de fato e ter que pensar porque RAIOS eu deveria ficar de meia naquele momento...<br />
<br />
Aparentemente o fato de eu não ter compreendido a pergunta fez com que a noite de delícias não acontecesse, já que meu par foi embora alguns minutos depois com a PIOR desculpa da vida (<i>"lembrei que não vou poder demorar muito... mas eu te ligo, ok?!"</i>)<br />
<br />
Muitas semanas de elaboração, construções fantasiosas e autodepreciações se seguiram àquela noite. O que diabos eu tinha feito? Eu até estava usando meias novas, para não ter perigo de ser uma das furadas na lateral que eu tanto gosto!<br />
<br />
Nem um diálogo/ briga mental eu consegui produzir, tamanha surpresa eu senti.<br />
<br />
Graças a Deus o tempo passa, outras experiências desconstroem as anteriores e a gente amadurece.<br />
<br />
Relembrando o fato ao longo dos anos e percebendo meus próprios hábitos, comecei a acreditar que todo o desenrolar do drama se deu por diferenças de construção sócio-histórico-familiares, em que os hábitos de uns são tão diferentes de outros que impedem a continuação de qualquer contexto do momento, inclusive o sexo! :( #hámalesquevemprabem<br />
<br />
O fato se repetiu algumas vezes, em diferentes contextos (cor da cueca, calça usada, odor do perfume, música que gosto, etc...) e todas não só me faziam lembrar da primeira vez, como também da importância de eu ME valorizar frente ao desejo e postura do outro, já que as "meias novas" passaram a ser destinadas apenas para quem me aceitava por quem eu era de fato!<br />
<br />
(diário explícito... muito bom finalmente falar sobre isso!).<br />
<br /></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-10750269561161766352018-07-16T16:26:00.001-03:002018-07-17T09:25:17.391-03:00Realidades disfarçadas<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-yOwORW-Ceik/W0x11VCBEzI/AAAAAAAACR4/02kZj6lcYhIqirFmDCACKB1x7vfTKovvQCLcBGAs/s1600/rosto-sonho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="740" height="194" src="https://2.bp.blogspot.com/-yOwORW-Ceik/W0x11VCBEzI/AAAAAAAACR4/02kZj6lcYhIqirFmDCACKB1x7vfTKovvQCLcBGAs/s320/rosto-sonho.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<i>Ao som de "Dream On", Aerosmith</i></div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Percebi que os pesadelos tem o mesmo peso que damos às verdades que acreditamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em que eu acredito? Qual o peso dessa crença?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se não houver crença, será que o que vivo é pesadelo ou realidade?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas vezes os pesadelos são tão reais que parecem constatações. As verdades não tem o mesmo tônus...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nessa confusão emocional, mãos selvagens profanam os poços íntimos de minh'alma, excitando corpos selvagens adormecidos e motivando bestas atrozes de um lugar inominável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que bom é abrir os olhos e controlar as feras estranhas e estressadas!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas por quanto tempo elas ficarão adormecidas?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As vezes sinto que o sono da lucidez parece mais pesado... difícil acordá-lo nos momentos de necessidade moral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E os sonhos seguem o ritmo do vento polar e variam na velocidade das fissuras erosadas, enquanto o id e o superego brigam o suficiente para enlouquecer o consciente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não os culpo por isso. Do velho ao novo homem é preciso disputar e combater. Só desejo que o homem certo (aquele que quero) vença, já que é preciso ter um vencedor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Volto a dormir, novo fragmento de realidade fantástica. Sonho? Pesadelo? Não me importa!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem eu sou a partir dele? Apenas o que dou conta de ser na realidade à que pertenço e vivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomara que a coragem de viver a autenticidade seja a mesma de que lanço mão para escrever essas palavras torpes e pouco profundas para quem ainda não adentrou os mistérios disfarçados de uma catarse psíquica em busca de si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(ainda não sei se Diário explícito, filosofia explícita ou mero devaneio)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: x-small;">O que achou desse post? Deixe seu comentário!</span></i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-46423909092991384402018-07-07T15:00:00.000-03:002018-07-07T15:00:12.600-03:00Observação filosófica nº 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-2P3FRCtmDUQ/Wz95ev6hEMI/AAAAAAAACQk/ODAC5AAAqIQEJI9OabXbZmueT-0uvoAbQCLcBGAs/s1600/escolhas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="1024" height="137" src="https://4.bp.blogspot.com/-2P3FRCtmDUQ/Wz95ev6hEMI/AAAAAAAACQk/ODAC5AAAqIQEJI9OabXbZmueT-0uvoAbQCLcBGAs/s320/escolhas.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Duras Pedras", Sandy Leah</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A vida é como uma compra de supermercado: se você escolhe gastar todo seu dinheiro com os supérfluos que quer do que com o essencial que precisa, no fim da primeira semana do mês você estará faminto de algo realmente saudável e que te faça verdadeiramente bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Comente este post! Quero muito saber sua opinião.</span>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-74620474443701591462018-07-04T21:51:00.003-03:002018-07-06T21:18:39.747-03:00Simplesmente porque gosto. - parte I<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/--csqpKx2aUY/Wz1qb6u5o9I/AAAAAAAACQI/eXQMaSygkf8KJidn41RnB8JmYxU90R1PwCLcBGAs/s1600/mudan%25C3%25A7as-e1458600126825.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="447" data-original-width="680" height="210" src="https://3.bp.blogspot.com/--csqpKx2aUY/Wz1qb6u5o9I/AAAAAAAACQI/eXQMaSygkf8KJidn41RnB8JmYxU90R1PwCLcBGAs/s320/mudan%25C3%25A7as-e1458600126825.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Vogue", Madonna</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho tentado ser menos crítico ao longo de minha vida e confesso que é um esforço faraônico fazer mudanças nesse sentido.<br />
<br />
Primeiro porque quando percebo, já fiz a crítica (as vezes da pior maneira possível). Segundo porque tem contextos que são difíceis de evitar criticar (ou você acha fácil sorrir e abençoar alguém que diz que votará no Bolsonaro?). E terceiro, e talvez o principal motivo, eu gosto de criticar.<br />
<br />
Acho que nesse ponto preciso esclarecer o que eu considero crítica. Para mim, crítica é um fenômeno no qual eu observo um contexto, analiso-o sob a <b>minha </b>óptica, colocando-a como <b>verdade ininterpretável</b> e tatuo no raciocínio que é daquele jeito. Ou seja: puro egoísmo!<br />
<br />
Voltando ao nosso amigo eleitor do Bolsonaro, é bem provável que eu o considere analfabeto político e tirar isso da minha cabeça vai ser demorado, se o padrão crítica já tiver sido estabelecido.<br />
<br />
A crítica científica, aquela que é pautada em fatos e construções seguras e fieis da observação imparcial ou semi-parcial é minha meta de vida, pois como sujeito consciente consigo divisar o que é mais saudável para mim ao longo de minha existência. Só não tenho muito interesse em fazer isso em tudo.<br />
<br />
Perceber esse meu gosto por criticar determinados contextos tem me possibilitado uma análise fria e calculista da minha própria conduta a maior parte das vezes, já que imediatamente quando penso e/ou falo uma crítica (do jeito que eu entendo), faço associações com minhas próprias ações, muito semelhantes às que estou criticando (com exceção de encontrar uma boa justificativa de se votar no Bolsonaro. DEUS, NÃO!).<br />
<br />
Assim, me permito amarrar as carapuças e modificar gradativamente os distúrbios, deslizes e disfunções que produzo, já que percebo em mim o que critico violentamente no outro.<br />
<br />
Ah, mas é indispensável maturidade para essas associações, sem medo das verdades que encontraremos no processo. A maioria dos (as) amigos (as) que tenho não apresentam tal coragem, o que faz com que fiquem estacionários na vida (isso não é uma crítica e sim uma análise constatada e comentada com os próprios).<br />
<br />
Fico me perguntando quando o simples gosto, que vou me questionando sempre os porquês, se tornarão simples responsabilidades para, um dia, serem naturezas em mim, sobretudo aquelas tão importantes e fundamentais para a vivência saudável e harmoniosa comigo mesmo e com a sociedade.<br />
<br />
Tomara que eu me esforce para que essa realidade almejada não demore muito!<br />
<br />
(filosofia explícita)<br />
<br />
<i><span style="font-size: x-small;">Gostou do post? Comente e compartilhe com seus amigos! Vou gostar de interagir com você.</span></i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-87323833879694623942018-06-30T21:33:00.001-03:002018-07-01T08:22:09.412-03:00Como voltar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-FJt1e6aMmRw/WzghEzHOUPI/AAAAAAAACPs/nNcI6f625UcR39DSek9vW9p4WsrRlFEEACLcBGAs/s1600/carta-sobre-a-saudade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="217" data-original-width="380" height="182" src="https://1.bp.blogspot.com/-FJt1e6aMmRw/WzghEzHOUPI/AAAAAAAACPs/nNcI6f625UcR39DSek9vW9p4WsrRlFEEACLcBGAs/s320/carta-sobre-a-saudade.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Ao som de "Unless It's With You", Christina Aguilera.</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Olá, blog. Tudo bem com você? Quanto tempo, né?<br />
<br />
Sei que não tem motivos para você se alegrar em me ver ou querer que eu volte aqui e escreva, como se nada tivesse acontecido.<br />
<br />
Sei que sumi e sei também que qualquer coisa que eu disser vai soar como justificativa, porque talvez realmente seja.<br />
<br />
Assim, não falarei muito. Apenas me desculpe! Quero voltar a ser seu amigo e sentir que ainda é meu amigo. Podemos tentar?<br />
<br />
Vou confessar que queria ter sido mais presente, várias vezes e de várias formas mas percebi, com o tempo, que algo em mim me prendia de vir aqui.<br />
<br />
Não... a culpa não é sua! Nunca seria. Não pense assim. Vai parecer clichê, mas não foi você, fui eu.<br />
<br />
E sabe o que é mais engraçado? Sem estar contigo tão constante como antes, me percebi mudar.<br />
<br />
"Como?" Vou tentar explicar e me perdoe se não conseguir (acho que perdi um pouco a habilidade de escrever).<br />
<br />
Sinto que não sou tão mais sensível como antes. Os sentimentos e emoções, antigamente, estavam à flor da pele e apresentá-los era uma necessidade e um prazer. Hoje sou quase uma ostra, guardando em mim pérolas que só tem sentido quando apresentadas ao mundo.<br />
<br />
Meus próprios amigos e familiares se queixam de como eu estou duro e brutal. Não demonstro, CLA-RO! Como diria Erasmo Carlos: "eu tenho que manter a minha fama de mau".<br />
<br />
Mas quando essa fama sobrepujou o homem sensível, delicado e honesto que eu fui?<br />
<br />
A distância de você também me trouxe sintomas fisiológicos. Dores por todo o corpo, tensões sem precedentes e a ingrata insônia. Sei que essa última eu já tinha, mas todos os dias ela vir me visitar, não está sendo legal.<br />
<br />
"Por que eu não faço terapia?" Mas eu faço! Só que a regularidade não é como eu desejo e minha terapeuta diz que sou muito maduro, que não tenho que ir semanalmente.<br />
<br />
"Se eu não estou com ansiedade ou depressão?" Já cogitei, mas os médicos que procurei não disseram nada nesse sentido. Justamente o contrário: "sua saúde mental é de dar inveja". Será que eles estavam sendo irônicos?<br />
<br />
O fato é que não me sinto o mesmo Éverton de antes e as características que perdi me fazem falta!<br />
<br />
Quero a doçura no meu olhar e o amor no meu verbo de novo.<br />
<br />
Não que a nova maneira tenha me prejudicado profissionalmente. Engraçado que parece ser o oposto.<br />
<br />
Estou mais bem-sucedido pela dureza e franqueza sem precedentes! Quem entende?<br />
<br />
Mas não estou falando dos outros e sim de mim.<br />
<br />
Será que pode me ajudar a voltar? Será que pode me ajudar a descobrir como e por onde começo?<br />
<br />
*<br />
<br />
Essa noite eu sonhei que você me abraçava com braços de palavras amorosas e respirava em meu pescoço com pronomes de ser, falando em meu ouvido os verbos de poder, para que eu me aquietasse e apenas seguisse para a felicidade.<br />
<br />
Acordei com um nó na garganta e lágrimas que segurei para não ser fraco. E só de escrever tudo isso em você, já me percebo e permito as lágrimas vindo com vontade e franqueza.<br />
<br />
Obrigado por elas!<br />
<br />
Até semana que vem (ou essa ainda, se eu for um pouco mais organizado).<br />
<br />
Sempre contigo (de novo),<br />
<br />
Éverton.<br />
<br />
<br />
P.S.: Me grite se por acaso eu desaparecer, mas algo me diz que não vai mais acontecer!<br />
<br />
<i>(sentimento explícito e diário quase explícito)</i><br />
<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;"><u>*Gostou do que leu? Não gostou? Deixe um comentário que me ajudará muito!*</u></span>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-83022573554280959492015-05-29T10:22:00.001-03:002019-02-26T08:31:11.252-03:00Atualizando as definições de amor em 3, 2, 1...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_-PQP25M-h5g/TTM2hvZYWbI/AAAAAAAAABs/sJO8pMekgsA/s1600/orgulho+matando+o+amor.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://1.bp.blogspot.com/_-PQP25M-h5g/TTM2hvZYWbI/AAAAAAAAABs/sJO8pMekgsA/s1600/orgulho+matando+o+amor.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: inherit;">Ao som de "Rien n'est vraiment fini"<span style="white-space: nowrap;">, Céline Dion</span></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante muito tempo não escrevi aqui, seja por uma leve (grande) preguiça que me dominava, seja pela desnecessidade de trazer o que se passava em minh'alma, visto que preferi elaborar meus sentimentos e vazios de maneira diferente da palavra escrita que legava a este espaço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas hoje volto para retomar um lugar que é tão meu e onde me sinto aceito como sou e estou.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parecem estranhas certas necessidades que colocamos para nós: o sentir-se aceito, sentir-se amado, sentir-se desejado e as vezes sentir-se, inclusive, um pouco como não se é - esta última acredito sinceramente que seja para fazer um equilíbrio e verificar se "quem se é" ainda é bom o suficiente para ser mantido..</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas necessidades tão inerentes e construídas (na mesma intensidade) as vezes me consomem; não seria justo dizer que não percebo atitudes de amor e carinho, bem como seria hipocrisia afirmar que sempre aceito o que me é dado do jeito que vem... é uma linha tênue entre um e outro e não estou disposto a entender o limite entre uma esfera e outra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apenas (e na minha visão egoísta de agora) gostaria de ser valorizado... ser lido com olhos de compreensão, ouvido com ouvidos de atenção, falado com boca de valorização e tocado com mãos de consolação, para aplacar as inseguranças e vazios que me dominam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas desconheço quem faça isso nos dias de hoje... os que compartilham os momentos comigo mal conseguem esgueirar-se de seus egocentrismos e inseguranças para dizer o que sentem e querem de verdade (quem dirá para dizer que me amam - se é que sentem por mim tal sentimento).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percebo que não posso esperar de outros o colo semelhante ao de minha mãe e de meu pai, do mesmo modo que não posso esperar o cuidado como do anjo que me vela todas as noites.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Posso apenas esperar ser merecedor, um dia, de tais mimos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, até lá, vou colocando-me em meu lugar de insignificância, aceitando (quase) calado as ferroadas que aparentemente preciso levar e calejar o corpo-sentimento para o porvir.</div>
<br />
(sentimento explícito, depois de muito tempo...)<br />
<br />SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-13730543508048786582014-05-17T23:52:00.002-03:002014-05-17T23:52:54.655-03:00Hoje eu só queria um abraço<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.ibahia.com/a/blogs/coisasdeliz/files/2011/11/abra%C3%A7o2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.ibahia.com/a/blogs/coisasdeliz/files/2011/11/abra%C3%A7o2.jpg" height="221" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Esconderijo", Sandy Leah</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje eu queria um abraço...</div>
<div style="text-align: justify;">
Um que fosse sem tempo ou lugar determinado;</div>
<div style="text-align: justify;">
Daqueles sem segundas ou outras intenções que não o encontro com outro abraço...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um abraço que pudesse acalentar meu coração descompassado</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou quem sabe confortar meu medo insensato (será?)</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez até um abraço que dissesse "não se preocupe, que estou com você"!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas abraços assim não se encontram nas esquinas</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou sequer são vendidos nas mercearias...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não!</div>
<div style="text-align: justify;">
Esse tipo de abraço deve ser ofertado...</div>
<div style="text-align: justify;">
Vir do fundo do coração - ou da boa intenção - de quem se dispõe a abraçar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pedir tiraria todo o sentido do encontro, ou mesmo o prazer da surpresa de um abraço bem dado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um abraço tem que ser conquistado!</div>
<div style="text-align: justify;">
Tem que ser dado como se se quisesse tocar os corações pelo lado de dentro</div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto se sente o calor e o toque do outro abraço que te envolve o corpo, como se fosse seu conhecido de longos anos...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E mesmo sabendo tudo isso, eu ainda queria um abraço...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(para esses dias frios e tristes... infelizmente ficará no sonho)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-88346740624376891282014-02-08T20:04:00.002-02:002014-02-08T20:04:24.768-02:00Vale a pena<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://26.media.tumblr.com/tumblr_leosaaiH9d1qempt9o1_400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://26.media.tumblr.com/tumblr_leosaaiH9d1qempt9o1_400.jpg" height="209" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<i>Ao som de "Only Time", Enya</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando te disserem "<i>É fácil amar</i>", ria da cara da pessoa porque amar requer renuncia, desprendimento, passar por cima das dores e irritações, doação constante, <b>desapego </b>e força de vontade em respeitar os defeitos do outro (e isso é sempre difícil de fazer). Mas quando te disserem "<i>Vale a pena amar</i>", <b>esqueça todas as dificuldades anteriores</b>, sorria pra pessoa e siga de mãos dadas com a paixão e o perdão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Vale a pena amar, mesmo nas dores...)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-39157330491788710072014-02-01T13:11:00.000-02:002014-02-01T13:11:18.558-02:00Barba branca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/--uTtcXjjLSo/Uu0OJm_BUpI/AAAAAAAABI8/iNe853aDi5M/s1600/do-tipo-difc3adcil-pensativo.jpg+barba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/--uTtcXjjLSo/Uu0OJm_BUpI/AAAAAAAABI8/iNe853aDi5M/s1600/do-tipo-difc3adcil-pensativo.jpg+barba.jpg" height="199" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Preto Velho", Secos & Molhados</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Era um fio...<br />
Pelo menos de onde reparei.<br />
Um fio de simples representação de um passado que deixou marcas<br />
De tudo pelo que já passei, de tudo que já pensei, de tudo que esperei...<br />
<br />
Era apenas um fio!<br />
Um significativo fio branco<br />
A rememorar um mundo de cores e sabores<br />
A trazer de volta saudades e pesares que me tornam o que sou!<br />
<br />
É um fio branco...<br />
Pelo menos até agora...<br />
<br />
<i>(mais fios virão, se Deus quiser)</i>SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-39249580094868045902013-11-05T20:04:00.001-02:002014-05-18T00:04:43.760-03:00If I could<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://fc07.deviantart.net/fs50/f/2009/289/3/a/final_tattoo_design__Breakaway_by_bakaikarus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://fc07.deviantart.net/fs50/f/2009/289/3/a/final_tattoo_design__Breakaway_by_bakaikarus.jpg" height="190" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Breakaway", Céline Dion</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
Os sonos tem sido vazios.<br />
Nem sensações de sonhos, nem lembranças de sentimentos... apenas vazios!<br />
Onde outrora havia sentido e desejo, hoje habita a escuridão letárgica que assola a mente desesperada por "<i>something new</i>"...<br />
E é tão estranho como funciona o corpo nesses casos: fica alerta, como se uma descarga elétrica passasse constantemente por ele à espera de um sinal do céu para que o querer agarre com mão de ferro a ponta solta de um destino qualquer.<br />
Será que faz sentido abraçar um novo destino se o outro ainda me chama para suas trilhas tortuosas? Sinto que ainda quero segui-lo...<br />
Será que consigo cortar a corda do futuro que vai sem mim e seguir por outro caminho ainda neblinado, de um destino que nem sei se é o meu?<br />
Será que estou disposto a passar por todos os percalços, me entregando à irracionalidade de uma esperança infantil?<br />
...<br />
Não quero uma ponta solta de um destino qualquer. Quero o que é meu por direito!<br />
Quero a felicidade, quero o brilho nos olhos; quero a alegria de uma criança na vida de um adulto, quero a certeza de que também serei feliz no caminho que escolher, tortuoso ou neblinado.<br />
Quero cortar a corda, quero o "adeus" sincero, quero o "seja bem-vindo<i> New Moment</i>"...<br />
E enquanto nada disso acontece e o vazio dos sonhos persiste, vou colecionando pequenos fragmentos de luz, para que em breve possa fazer brilhar a contas de alegria de um "<i>Better than ever</i>".<br />
<br />
<i>(turning the page and saying "goodbye forever")</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-87022656378940393742013-09-17T12:29:00.003-03:002013-09-17T12:59:01.502-03:00Carta de explicação nº 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_jwedeP9jgIA/Swme35kRNpI/AAAAAAAAADs/gzF278YXvUI/s320/350.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_jwedeP9jgIA/Swme35kRNpI/AAAAAAAAADs/gzF278YXvUI/s320/350.jpeg" /></a></div>
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "If I ain't got you", Alicia Keys</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando eu estiver resistente em falar, não brigue comigo...</div>
<div style="text-align: justify;">
E quando eu estiver fazendo manha, não me ignore!</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou quando eu estiver muito quieto, não se afaste...</div>
<div style="text-align: justify;">
Nem vá embora quando eu disser palavras duras demais de se ouvir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não seja indiferente em retribuição, quando ou for em primeiro lugar,</div>
<div style="text-align: justify;">
Também não se irrite se eu fizer uma brincadeira de mal gosto qualquer...</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou mesmo se eu invadir sua privacidade e seus segredos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando eu faço isso é porque preciso de você mais perto de mim</div>
<div style="text-align: justify;">
E me abraçando, dizendo silenciosamente que tudo ficará bem...</div>
<div style="text-align: justify;">
Faço porque preciso ver no seu olhar o carinho e o desejo para afastar a insegurança que me consome as vezes...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, tudo isso que faço são reações do medo de te perder, por saber que não sou bom o suficiente para te ter comigo!</div>
<div style="text-align: justify;">
Então me perdoe quando meu corpo ou fala não disser o quanto eu te amo e o quanto você é importante na minha vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dia aprenderei, se não for tarde demais!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>("<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24px; text-align: right;">But everything means nothing </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24px; text-align: right;">If I ain't got you")</span></i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-13810541417956388302013-09-05T12:29:00.000-03:002019-02-17T16:22:32.300-03:00Hoje...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-KDr3EnlHqpU/XGm0PvXAV9I/AAAAAAAACUI/YPsmW-WxH7MzXccddQDHPp4MhqI_WpstgCLcBGAs/s1600/1-ninho-vazio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="864" height="153" src="https://3.bp.blogspot.com/-KDr3EnlHqpU/XGm0PvXAV9I/AAAAAAAACUI/YPsmW-WxH7MzXccddQDHPp4MhqI_WpstgCLcBGAs/s320/1-ninho-vazio.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "That's the way it is", Céline Dion</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje acordei mais tarde que de costume.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como sempre, depois de Deus e da minha família, pensei e orei por você! Mesmo longe um do outro, não significa que quero o seu mal.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já estava acostumado ao ritual estabelecido: lavar o rosto, arrumar a cama, preparar e tomar o café "na sua caneca", olhar nossa foto e continuar o dia. Tudo sempre "regado" de você em pensamento.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas hoje não foi exatamente assim. Não tinha "tanto você" neste ritual... troquei de caneca, por exemplo!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que ainda há a lembrança dos momentos bons, assim como das palavras ditas e também dos momentos ruins... sempre está tudo junto, né?!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não há mais dor. Não há ansiedade. Não há mais as lágrimas de uma saudade dolorida; há um vazio de um sentimento que não sei se voltará e é bem estranho sentir isso.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os dias vão passando e minha vida vai seguindo. Não sem direção, por tudo o que sei que tenho que fazer, mas ainda sem um colorido definido.</div>
<div style="text-align: justify;">
...</div>
<div style="text-align: justify;">
Deixo sua caneca guardada para não se quebrar, não sei se por esperança, não sei se por apego. Apenas deixo ela guardada! Com o seguir, um dia ei de entender o porque.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(Diário explícito. Os pássaros se foram e deixaram apenas o ninho!)</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-38476122658969598122013-08-21T10:23:00.003-03:002013-08-21T10:23:51.296-03:00Diálogo explícito nº 1<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cristoagora.files.wordpress.com/2012/05/promessa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://cristoagora.files.wordpress.com/2012/05/promessa.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Morada", Sandy Leah</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Por que você está me olhando</b> - me perguntou, depois que abriu os olhos e se recuperou da tarde de amor que tivemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Nada não</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- O que é? Me fala?! </b>- insistiu, com seus olhos luminosos e cheios de calor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Estava pensando apenas...</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Em que você estava pensando?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Que eu tenho muito medo de te perder</i> - falei baixando os olhos pra evitar chorar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Você não vai me perder, preto! Nunca...</b> - disse, me abraçando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Promete? </i>- perguntei entre desesperado e aliviado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Prometo.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quase dois meses se passaram à essa tarde e meu coração repassa esse breve diálogo a cada segundo livre.</div>
<div style="text-align: justify;">
Meu coração aperta a cada frase, como se tentasse compensar a saudade e o vazio! E eu, no que consigo, tento manter firme a pequena chama da minha esperança, prendendo-me à sua promessa...<br />
<br />
<i>(não quebre sua promessa... por favor!)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-88721424059923936082013-08-04T20:24:00.001-03:002014-02-01T13:47:45.488-02:00Diálogo triste nº 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-9RbTxD-0EPU/TiRPgPRpNYI/AAAAAAAAEvw/nyShO6ustlc/s400/consolar23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-9RbTxD-0EPU/TiRPgPRpNYI/AAAAAAAAEvw/nyShO6ustlc/s320/consolar23.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "When I was your man", Bruno Mars</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Pai, podemos ter uma conversa de pai pra filho?</b> - perguntei, cabisbaixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Claro, meu filho. O que há?</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- O senhor ama a mamãe?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Muito, meu filho! Mais do que consigo falar... </i>- ele respondeu, surpreso com a pergunta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- E quando o senhor percebeu que amava a mamãe? (</b>olhei, mal disfarçando minha ansiedade).</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Uai filho... senti que amava sua mãe quando ela me aceitou, do jeito que eu sou, e mesmo eu não podendo dar nada para ela, ainda assim ela me quis! </i>- respondeu, como se voltasse no tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Ah... </b>- fiquei estranhamente triste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Por que, meu filho? </i>- ele me olhava com um carinho tão grande, que não sabia como não chorar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- Eu também estou amando, papai... </b>- e o soluço foi mais forte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- Mas... isso é muito bom, uai! Por que chorar se amar é bom? </i>- tentou me consolar, sem entender porque eu chorava.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>- O problema pai é que não está adiantando eu aceitá-lo como ele é e que não tenha nada para me dar; ele não me quer como eu quero ele...</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(será minha sina amar quem não me ama?)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-48750480637692360762013-07-31T19:52:00.000-03:002013-07-31T19:52:11.600-03:00"Você vai ter que se acostumar"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i1-news.softpedia-static.com/images/extra/WINDOWS/large/just_broken_heart_01large.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="http://i1-news.softpedia-static.com/images/extra/WINDOWS/large/just_broken_heart_01large.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "In your eyes", Ben Harper</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já faz uma semana desde que você terminou comigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não estranhamente, os dias perderam o colorido habitual e a música da natureza já não tem o encanto que outrora eu percebia...</div>
<div style="text-align: justify;">
O que fazer desse vazio que ficou em mim e que tem o encaixe exato do seu amor?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já faz 168 horas que não te vejo.</div>
<div style="text-align: justify;">
E tudo o que penso, me faz lembrar você: os lugares por onde passamos, as conversas sobre sustentabilidade, música e futebol, um utensílio doméstico que você queria que tivesse em nossa casa...</div>
<div style="text-align: justify;">
O que faço da coleção de canecas que estou juntando, que seriam para os cafés da manhã e noites frias com um bom chocolate quente?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faz 10080 minutos que não sinto você.</div>
<div style="text-align: justify;">
Suas fotos, sua escova de dentes no meu armário, os livros que me deu de presente, os DVDs que me emprestou são <i>souvenires </i>dolorosos demais de se ver todos os dias... (e não consigo <i>não vê-los</i>, tampouco)</div>
<div style="text-align: justify;">
É possível arrancar fora a saudade e o amor, sem dilacerar uma vida que prometi ser sua para esta e quantas reencarnações Deus nos desse juntos?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>"In your eyes I see the light and the heat"</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto-me afundar na escuridão e no frio pela falta da luz e do calor do seu olhar sobre mim!</div>
<div style="text-align: justify;">
Sinto-me naufragar nessa tristeza e angústia sem fim e temo que o amor não sobreviva desta vez...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(desculpe, mas não consigo me acostumar a ficar longe de você, como pediu)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-69277840318803500172013-07-28T11:27:00.000-03:002013-07-31T19:42:51.917-03:00Quando a dor fala mais alto...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.upf.br/comarte/wp-content/uploads/2013/05/prayer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://www.upf.br/comarte/wp-content/uploads/2013/05/prayer.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "Idaho", Nerina Pallot</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não sou um homem forte.</div>
<div style="text-align: justify;">
As dores, as angústias, as lembranças de uma felicidade a dois que já não existe minam minha fé de que um dia tudo será melhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não faço porque quero; seria um contra senso ao que prego e acredito do fundo do coração. Apenas acontece assim... sem mais, nem menos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E quando minha fraqueza se mostra tão forte, motivada pela insegurança, não vejo nada além de uma nuvem de lágrimas que tolda minha visão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esta "cegueira" é estranha, mas não incomum em situações assim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"<i><b>Serei seu por toda esta encarnação e por todas as reencarnações que Deus nos der juntos</b></i>", "<i><b>Eu preciso de você mais do que você precisa de mim</b></i>", "<i><b>Que sorte eu tenho de ter você</b></i>"... todas frases que me disse e que ficaram gravadas em mim, como cicatriz de queimadura. O que faço que essas promessas e lembranças de felicidade e amor, agora?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- e de novo bate a dor, e de novo eu não paro de chorar...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesses momentos eu me agarro mais forte a Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nem à psicologia - que me sustenta como profissão, nem às palavras de carinho que amigos queridos (e infelizmente distantes) me dirigem. Apenas a Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei explicar como, mas Ele consegue abrandar essa dor crescente e desesperante!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"<i>Por favor, meu Senhor e meu Deus... faz essa dor parar! Faz eu ser paciente e resignado. Faz eu ser lembrar que o futuro que me espera é de luz, verdade e amor..</i>.", peço ao Pai no silêncio da minha dor.</div>
<div style="text-align: justify;">
Imediatamente faço o desesperado pedido que venho fazendo ha dias, entre lágrimas e saudades: "<i>Traz meu amor de volta... ele completava minha felicidade e minha vida e sem ele tem um grande vazio em mim, meu Deus...por favor, traz ele de volta...</i>"</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Engraçado como fico esperando a resposta de Deus; não uma direta, porque não tenho evolução espiritual suficiente para ter diretamente com Ele, mas ainda assim eu espero...</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez uma ligação, talvez um <i>sms</i>, talvez um sinal no coração de que "<i>foi melhor assim</i>". Nada do que espero acontece, mas sei que Ele está trabalhando para fazer o melhor pra mim!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto espero, tento fazer o melhor de mim...</div>
<div style="text-align: justify;">
E se essa saudade e dor aparecerem de novo, repentinamente, vou chorar como sempre, na esperança de que um dia eu consiga ser mais forte às investidas do medo, da solidão e do arrependimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(cada esquina ou assunto me lembra você... :'( )</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-65930051896242130632013-07-25T18:57:00.000-03:002013-07-25T18:57:44.571-03:00Quando o tempo para...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-EMQI1u2ck6I/UYZqqP22w4I/AAAAAAAABNc/hI8l2Ypkqxg/s640/dor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="http://1.bp.blogspot.com/-EMQI1u2ck6I/UYZqqP22w4I/AAAAAAAABNc/hI8l2Ypkqxg/s320/dor.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Ao som de "The first time ever I saw your face", Céline Dion</i></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o tempo pareceu parar quando te vi a primeira vez.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um palpitar diferente no coração anunciou que você era especial e perdi o ar!</div>
<div style="text-align: justify;">
Olhares retribuídos, cúmplices, conectados... e um "<i>oi, tudo bem</i>" perdido entre sorrisos e pensamentos secretos.</div>
<div style="text-align: justify;">
E, sem que eu percebesse, um abraço envolvia nossos corpos...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É como se a vida fizesse todo sentido; tivesse se completado!</div>
<div style="text-align: justify;">
O calor, a respiração, o ritmo do coração que batia sob a blusa quente, o cheiro adocicado...</div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo se encaixava à minha ansiedade, ao meu desejo, ao meu sentimento repentino de ser seu...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o tempo tinha parado para que eu te conhecesse.</div>
<div style="text-align: justify;">
Um abraço - talvez o mais caloroso que já senti - selou o "nós" que procurava!</div>
<div style="text-align: justify;">
Levemente mordi sua orelha e seu suave gemido anunciou que você havia gostado</div>
<div style="text-align: justify;">
Então sorri, e o dia cinzento se iluminou pra mim quando sorriu de volta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muito carinho foi vivido e falado a partir disso (não em um dia, porque seria pouco pra tanto)</div>
<div style="text-align: justify;">
E também muito sentimento, muito desejo, muito amor, muita cumplicidade...</div>
<div style="text-align: justify;">
Não me surpreendo como tudo sempre estava certo e bom junto a você!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas isso foi embora...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O erro foi grande demais para acontecer o perdão?</div>
<div style="text-align: justify;">
E amor vivido não fez nenhum sentido, certo?</div>
<div style="text-align: justify;">
Há a raiva, a dor, as lágrimas e há a separação...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>E há o meu coração em dor e sinceramente arrependido!</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tempo não voltou a correr. Deve estar momentaneamente de luto</div>
<div style="text-align: justify;">
Ou tentando reorganizar uma rota que eu consiga trilhar...</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez até deixando abaixar a poeria da magoa para o amor reaparecer (<b>seja isso, pelo amor de Deus!</b>)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E enquanto o tempo não volta e este amor não reaparece (reaparecerá?!)</div>
<div style="text-align: justify;">
Fico com a lembrança do abraço e do cheiro, e da mordida...</div>
<div style="text-align: justify;">
E do sorriso que iluminou o cinza daquele dia</div>
<div style="text-align: justify;">
E do olhar, cúmplice e terno, magnético e sincero... e que um dia foi meu...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>(dor explicita!!! não desejo a ninguém igual... quero a "luz" de volta)</i></div>
SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7449424376945143269.post-48502197208645900502013-07-09T14:56:00.000-03:002013-07-09T16:50:20.030-03:00Frase de destruição nº 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://24.media.tumblr.com/432b08988edbfe70d3031bbb63a83c18/tumblr_mezbweEi561qbom07o1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="http://24.media.tumblr.com/432b08988edbfe70d3031bbb63a83c18/tumblr_mezbweEi561qbom07o1_500.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Posso ser ridículo quando amo. Posso ser pedante, posso ser insistente e até inconveniente. Mas não me importo, porque o sentimento que me move é o amor e o cuidado; o querer bem de todas as formas àquele que amo. Infelizmente nem todos conseguem ver para além dos próprios umbigos e se permitir ser amado e cuidado de verdade... <b>Isso sim é lamentável e pedante</b>!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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(...)</div>
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SilverLux (Éverton)http://www.blogger.com/profile/08441339485230348283noreply@blogger.com1