Me disseram que estava com um olhar triste. Não tinha percebido como o tempo o havia transformado dessa maneira! Será que são as dores do mundo a dissolver um futuro dourado na aurora que se dissipa na névoa da noite fria?
Me disseram que estava com um olhar distante. Não havia reparado que meus objetivos estavam tão além do alcance dos meus parcos braços juvenis. Há possibilidade de alcançar as estrelas ou elas estão longe demais, como uma ilusão que se desdobra na caminhada fatídica e intransferível da vida que me cabe?
Me disseram que estava com um olhar frio. Talvez seja a visão de uma alma amortalhada pela dor de apenas existir, sem conseguir concretizar pelo menos isso direito. O que fazer para modificar o presente num momento mais esplendoroso?
Estavam dizendo do meu olhar, sem me permitirem falar, explicar, sentir ou chorar o que a vida me reservou...
Fico me perguntando: é justo? Não consigo chegar à uma resposta, visto que ela necessita de uma descoberta de mim e um encontro com o desconhecido sem fim. Procuro uma pedra pra firmar meus pés, mas onde ela está em meio à escuridão inebriante da fuga?
Uma, duas, dez, mil vezes me pergunto por que e concluo que não sei, mas acredito ser necessário para que, quando disserem novamente do meu olhar, percebam, nessa vez, um olhar de alegria no lugar da tristeza; um olhar mais próximo e atento no lugar da distancia; um olhar mais caloroso no lugar da frieza; um olhar mais esperançoso no lugar da morte e da dor.
(para aqueles que sempre me olham)
Me disseram que estava com um olhar distante. Não havia reparado que meus objetivos estavam tão além do alcance dos meus parcos braços juvenis. Há possibilidade de alcançar as estrelas ou elas estão longe demais, como uma ilusão que se desdobra na caminhada fatídica e intransferível da vida que me cabe?
Me disseram que estava com um olhar frio. Talvez seja a visão de uma alma amortalhada pela dor de apenas existir, sem conseguir concretizar pelo menos isso direito. O que fazer para modificar o presente num momento mais esplendoroso?
Estavam dizendo do meu olhar, sem me permitirem falar, explicar, sentir ou chorar o que a vida me reservou...
Fico me perguntando: é justo? Não consigo chegar à uma resposta, visto que ela necessita de uma descoberta de mim e um encontro com o desconhecido sem fim. Procuro uma pedra pra firmar meus pés, mas onde ela está em meio à escuridão inebriante da fuga?
Uma, duas, dez, mil vezes me pergunto por que e concluo que não sei, mas acredito ser necessário para que, quando disserem novamente do meu olhar, percebam, nessa vez, um olhar de alegria no lugar da tristeza; um olhar mais próximo e atento no lugar da distancia; um olhar mais caloroso no lugar da frieza; um olhar mais esperançoso no lugar da morte e da dor.
(para aqueles que sempre me olham)
Comentários
abraço pra ti. phaulo henrique.