Olho e vejo.
Percebo e não vejo!
Tudo quanto sei passa pelo olhar,
Mas porque ele tem que estar além da visão de enxergar?
Nem tudo que olho é estranho ao meu olhar
Dentro da novidade que me fascina e excita, intensamente.
Um certo olhar me fascina.
E, de repente, mais um, e outro, e mais outro...
Quando abri os olhos
E vi esses tantos/tontos olhos, olhares
Percebi que viver valia a pena!
Ainda hoje tenho certeza disso...
E dos incomodos dilacerantes da infância
Descobertas, medos e prazeres
Lapis de cor, brinquedos e fantasias
Nada e tudo mais sobrou
E a maturidade reina intranquila
Pois ser adulto tem suas dificuldades que tentamos resolver dormindo.
No quarto que se faz "um quarto"
Que segue, num futuro inimaginado até 52
E espero, internamente
Que as qualidades de um entardecer
Cheguem antes, nessa florescença... (vou observar bastante e, quem sabe...?)
Assim, os 25, na firmeza, serão olhados ternamente como se fossem 15 e 100...
(para mim nesta data querida...)
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