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Mostrando postagens de agosto, 2013

Diálogo explícito nº 1

Ao som de "Morada", Sandy Leah - Por que você está me olhando - me perguntou, depois que abriu os olhos e se recuperou da tarde de amor que tivemos. - Nada não - O que é? Me fala?!  - insistiu, com seus olhos luminosos e cheios de calor. - Estava pensando apenas... - Em que você estava pensando? - Que eu tenho muito medo de te perder - falei baixando os olhos pra evitar chorar. - Você não vai me perder, preto! Nunca... - disse, me abraçando. - Promete? - perguntei entre desesperado e aliviado. - Prometo. Quase dois meses se passaram à essa tarde e meu coração repassa esse breve diálogo a cada segundo livre. Meu coração aperta a cada frase, como se tentasse compensar a saudade e o vazio! E eu, no que consigo, tento manter firme a pequena chama da minha esperança, prendendo-me à sua promessa... (não quebre sua promessa... por favor!)

Diálogo triste nº 1

Ao som de "When I was your man", Bruno Mars - Pai, podemos ter uma conversa de pai pra filho? - perguntei, cabisbaixo. - Claro, meu filho. O que há? - O senhor ama a mamãe? - Muito, meu filho! Mais do que consigo falar... - ele respondeu, surpreso com a pergunta. - E quando o senhor percebeu que amava a mamãe? ( olhei, mal disfarçando minha ansiedade). - Uai filho... senti que amava sua mãe quando ela me aceitou, do jeito que eu sou, e mesmo eu não podendo dar nada para ela, ainda assim ela me quis! - respondeu, como se voltasse no tempo. - Ah... - fiquei estranhamente triste. - Por que, meu filho? - ele me olhava com um carinho tão grande, que não sabia como não chorar. - Eu também estou amando, papai... - e o soluço foi mais forte. - Mas... isso é muito bom, uai! Por que chorar se amar é bom?  - tentou me consolar, sem entender porque eu chorava. - O problema pai é que  não está adiantando eu aceitá-lo como ele é e que não tenha nada para me dar