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Mostrando postagens de março, 2012

Para lembrar de momentos bons - 1º momento: o encontro

Ao som de "The colour of my love", Céline Dion - Alô, quem fala? - Éverton e você? - Ooii! (excitação do outro lado); é ... Acabamos de nos conhecer na net. - Opa! Beleza? (minha excitação ao ouvir a voz). - Voz bonita... (risos sem graça) - A sua também é muito (risos sapecas) - Você é de Lagoa da Prata mesmo? - Sou sim... de onde é o seu DDD? - Ah, é de... - Nossa! Longe... (um pouco mais de conversa) - Você "tá" de boa? Podemos nos encontrar agora? - Uai, podemos sim. Me dá só uns 15 minutos para um banho? (certa insegurança na voz) - Dô sim, sem problemas. E nos encontramos onde? - Perto da rodoviária, pode ser? - Claro! Te aguardo então. (excitação na voz) (momento ducha rápida - 30 minutos, rs) " Não acredito que estou fazendo isso... vou encontrar alguém que conheci na net ha menos de 10 minutos... eu tô ficando doido mesmo " - ria de mim pelo desejo, excitação e medo, tudo misturado. ... - Oi! Voc

Preciso de... um abraço de verdade

Ao som de "Falling", David Archuleta Preciso de um abraço. Daquele de me prender; daquele onde eu possa me perder nos braços e encostrar minha cabeça no ombro, e chorar a falta que sinto e esquecer que o tempo existe... Preciso mesmo de um abraço. Daquele abraço que me acalenta as amarguras e proteger da dor; daquele de me aquecer com o próprio calor e envolver qual cobertor... Preciso desesperadamente de um abraço. E quem sabe quando seguro, aquecido e perdido nele, eu me encontre um pouco e me sinta bem! (tô esperando já!)

Suborno Vs Reconhecimento

Ao som de "Unimultiplicidade",  Ana Carolina Conversando com meu amigo ontem (eu "mais pra lá do que pra cá" de cansaço mental), comentávamos sobre a festa de aniversário dele: os pontos positivos, os pontos negativos, os pontos positivíssimos (rs)... eu praticamente só escutava porque estava sem muito em mente (o cansaço realmente era muito grande). Eis que, durante sua fala, quase um monólogo, ele me diz: - Sabe Evérto (é assim que ele me chama) , no di-dia (ele é um pouco gago) do meu aniver-versário, eu pedi pra do-dona ... (sigilo) para fazer um praato bem grande de churraasco e pão de alho assado e fui ali no quartel levar proos policiais." - Uai, pra quê? - Po-porque eu conheço um deles... e-ele fez Karatê comigo. Ai eu fui lá procurando por ele (O-o Cabo ... tá aí? É que eu vim dei-deixar esse prato de chu-churrasco pra ele e pra vocês). E-eles são bacanas. Ai a gente ficou até 3 da ma-manhã com música, de boa... -  Isso é suborn

E "um nada" de você

Ao som de "I'm in love", Ne-Yo and Lionel Richie Os passos me levam pela mesma trilha de antes do por-do-sol! Nova luz se faz sobre as pedras que rolam devagar pela inclinação, buscando a base que jaz tocada pelos meus pés, lá no fundo... Onde os caminhos ocultos de outrora? Vejo-os claros como cristais brilhando à luz que sai de olhos de amor! Falta apenas caminha-los... Não dispenso mais o toque das rosas no caminho com medo dos espinhos; quero-os como quero tudo que compõe o cenário! As feridas não me assustam... Não dispenso os ventos vindos do sul; quero-os para refrescar o calor da paixão que acende nos passos que seguem! Não temo se ficar frio... estou pronto para doar o calor que faltar. Veja! Não é puro e apaixonante o raio brilhante de sol que rasga as sombras e apresenta as perfeições núbias deste caminho rico de belezas? Os passos seguem, monte acima e o sol desponta nova era! Esperança é fonte abundante que despeja vida em meio à paisagem e

Mácula em um coração puro

Ao som de "Same mistake", James Blunt Palavras impensadas, ditas do fundo de um coração simples... Movimentos incalculados, feitos da ignorância ainda presente na mente inquieta... Como limpar as mãos sujas de atitudes perversas? O peito dói de remorso... os olhos choram de tristeza... A boca quer gritar " eu errei " para que os ventos levem aos quatro cantos a vergonha da conduta torpe... Será que um dia o perdão santo será derramado sobre minha cabeça? A mente refaz, caprichosamente, a cena vil... A vergonha toma conta idiossincrática... É tarde demais? (desculpe por tudo o que aconteceu... não era o que eu queria)

I choose a mortal life - part III

Ao som de "Set fire to the rain", Adele Meu coração descompassado navegava inseguro e trôpego os mares da solidão a que a vida lançara-me e, qual naufrago das delicias de um sentimento puro, esqueci de içar-me velas para chegar, um dia, ao porto seguro de um amor sincero... Não quero mais o pedestal a que me modelam para guiar outros que não sei quem são; desprezo os rótulos, desprezo os títulos, desprezo tudo. Mas pelo que? - Qual sentido navegar se as turbulências desse mar de usuras não tem fim? Ah! Leve-me para o fundo, mar de desventura e dor sem limites! Melhor afogar-me nas tristezas que morrer à deriva de uma ilusão. Assim, entre a súplica e a morte do coração, esperava o naufrágio certo, sem forças para continuar remando e sem rumo entre as ondas para seguir, quando tu-vendaval arrebata-me carcaça e leva-me sem freio para um redemoinho de ternura e, enternecido, entrego-me por inteiro... tudo parece fazer sentido enfim. Onde tu, amor-em-brisa

Medo em forma de violência e sangue

Ao som "Minha Alma", O Rappa Não passavam de 9 da manhã. Eu estava pronto pra sair quando me lembrei que deveria colocar alguns arquivos para baixar no PC ; minhas séries favoritas esperavam por mim quando eu voltasse do trabalho. De repente, na loja ao fundo de casa, ouço meu pai chamando por minha mãe. Nada diferente, pois sempre que ele precisa de algo, é a ela que recorre. - Mãaae... o pai está chamando a senhora na oficina - digo displicentemente para o quarto ao lado. De repente, um grito desesperado de meu pai chamando minha mãe. Não penso duas vezes: pulo da cadeira e corro até os fundos. Da porta da cozinha, vejo pela vidraça que dá para a loja dois homens com capacetes e jaquetas ameaçando meu pai; um deles estava armado  (a partir de agora o relato pode ficar um pouco confuso, pois não tenho muita certeza de certas partes; logo, é um compilado do que vivi e do que meu pai disse que aconteceu). Correndo em direção aos fundos da loja ( que dá par