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Quando o tempo para...


Ao som de "The first time ever I saw your face", Céline Dion

E o tempo pareceu parar quando te vi a primeira vez.
Um palpitar diferente no coração anunciou que você era especial e perdi o ar!
Olhares retribuídos, cúmplices, conectados... e um "oi, tudo bem" perdido entre sorrisos e pensamentos secretos.
E, sem que eu percebesse, um abraço envolvia nossos corpos...

É como se a vida fizesse todo sentido; tivesse se completado!
O calor, a respiração, o ritmo do coração que batia sob a blusa quente, o cheiro adocicado...
Tudo se encaixava à minha ansiedade, ao meu desejo, ao meu sentimento repentino de ser seu...

E o tempo tinha parado para que eu te conhecesse.
Um abraço - talvez o mais caloroso que já senti - selou o "nós" que procurava!
Levemente mordi sua orelha e seu suave gemido anunciou que você havia gostado
Então sorri, e o dia cinzento se iluminou pra mim quando sorriu de volta.

Muito carinho foi vivido e falado a partir disso (não em um dia, porque seria pouco pra tanto)
E também muito sentimento, muito desejo, muito amor, muita cumplicidade...
Não me surpreendo como tudo sempre estava certo e bom junto a você!

Mas isso foi embora...

O erro foi grande demais para acontecer o perdão?
E amor vivido não fez nenhum sentido, certo?
Há a raiva, a dor, as lágrimas e há a separação...

E há o meu coração em dor e sinceramente arrependido!

O tempo não voltou a correr. Deve estar momentaneamente de luto
Ou tentando reorganizar uma rota que eu consiga trilhar...
Talvez até deixando abaixar a poeria da magoa para o amor reaparecer (seja isso, pelo amor de Deus!)

E enquanto o tempo não volta e este amor não reaparece (reaparecerá?!)
Fico com a lembrança do abraço e do cheiro, e da mordida...
E do sorriso que iluminou o cinza daquele dia
E do olhar, cúmplice e terno, magnético e sincero... e que um dia foi meu...

(dor explicita!!! não desejo a ninguém igual... quero a "luz" de volta)

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