Pular para o conteúdo principal

Para dizer do meu viver - parte I

 A escuridão do quarto não me apavora como antes! Acho que a certeza do dia que vai chegar é mais forte em meu peito ou saber que são os objetos que dão a forma dos fantasmas...
Os fantasmas à minha volta não me assustam como antes! Acho que a certeza da vida depois da vida é mais forte em minha consciência ou que os fantasmas são criações infantis para justificar os medos incompreendidos da minha vivência...
A vida não me amedronta como antes! Acho que a certeza da beleza de viver está mais forte em meus desejos ou a percepção de que ela é o reflexo dos meus atos mais presentes em mim...
Nem escuridão, nem fantasmas, nem vida... nada me tira o sono atualmente e, mesmo assim, não consigo dormir tranquila e profundamente, sabendo que posso não dizer o que percebo, penso, sinto e amo!!!

(para um momento de insônia)

Comentários

Danielle disse…
Lindas palavras!
Com o tempo o desconhecido, torna-se conhecido... O invisível, visível... E os medos de outrora desaparecem pq as lacunas não existe mais (não as mesmas!).
Tente dormir tranquilamente... Você diz sim o que percebe, sente e ama!
André Pádua disse…
Um dia todos nós cresceremos, graças a deus!

Mais, realmente, as vezes é complicado viver, viver com medo não é ter uma vida muito bom, por isso o conhece-te a ti mesmo é tão importante!

Abraços fraternais

Postagens mais visitadas deste blog

Aparências

Ao som de "Óculos", Os Paralamas do Sucesso Local: Praça da Liberdade, Belo Horizonte-MG Situação: Aguardando o semáforo de pedestre abrir para atravessar a rua. Motivo: Possivelmente Jesus testando minha paciência. Naqueles idos 2013 eram tão raras minhas noites de folga que quando aconteciam era certeza de eu não ficar em casa. Atualmente eu fico em casa por necessidade de guardar dinheiro e da pandemia, obviamente (rsrsrs). Mas aquele dia específico de 2013 foi bastante curioso. Estávamos em maio, e tenho certeza por ter passado alguns dias da comemoração para as mães. Cheguei à "Liberdade" com o livro que me entretinha à época, uma garrafa de suco de amora com maracujá e dois sanduíches naturais feitos por mim mesmo (sim, estava de dieta na época; precisando voltar à ela, inclusive :/) Pausa para receita esperta se estiver de dieta (algo me diz que Brenikito quererá saber a receita...): Para os sanduíches: Faça um creme com ricota temperad

(entre)Caminhos

Ao som de "Runaway", The Corrs E conhecer-te é transcorrer letras e palavras não estranhas, e perceber que o que sentes é o que sinto (por pessoas diferentes até quando?)... Não sinto medo deste percorrer. Queria ir mais rápido e veloz por esta estrada de letras-sorriso e sentimentos-olhares  e te encontrar por entre as exclamações e seguir contigo para um final feliz. Me deixa guiar-te pelas virgulas e interrogações que possam se nos apresentar? E entender-te é entregar-me de pensamento, sentimento e corpo para que modeles como quiser e, quem sabe, ter um amor só seu para gostar e eu ter um amor só meu para voar e termos um amor só nosso para viver... E desejar-te, infelizmente, parece apenas um sonho do qual não quero acordar agora, pois que traz um sorriso em meus lábios e uma esperança em meu coração... Mas querer-te, mesmo que a realidade me esmague as intenções, é ser um pouco mais feliz e perceber que isto nunca mudará, pois que mais que com imagen

Um Brenikito em minha vida

(a foto mais engraçada e que mais gosto nossa) Ao som de "A Amizade", Fundo de Quintal Tem tempos que não escrevo um texto meloso e hoje acordei com essa necessidade. E mais que uma necessidade, um preito de gratidão que é importante expressar. Antes, um relato rápido: Quando criança, na escola primária, eu conheci um menino bochechudo, SUPER loiro e com os olhos mais azuis que só tinha visto em desenhos animados, até então. Depois de alguns desentendimentos, esse menino virou o meu melhor amigo. Estávamos sempre juntos e o máximo que eu podia, estava na casa dele e ele na minha. Com o tempo, como todo menino loiro de olhos azuis dos anos 90, ele se tornou popular na escola e eu, o negro amigo dele, nem tanto. Mas não é sobre isso que quero falar. Aconteceu que quando faríamos 15 anos de idade ele faleceu atropelado por um carro que não deu assistência ( assunto para outro post, podem esperar ). E meu mundo pareceu acabar na época. O Fê era