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Realidades disfarçadas


Ao som de "Dream On", Aerosmith

Percebi que os pesadelos tem o mesmo peso que damos às verdades que acreditamos.

Em que eu acredito? Qual o peso dessa crença?

Se não houver crença, será que o que vivo é pesadelo ou realidade?

Muitas vezes os pesadelos são tão reais que parecem constatações. As verdades não tem o mesmo tônus...

E nessa confusão emocional, mãos selvagens profanam os poços íntimos de minh'alma, excitando corpos selvagens adormecidos e motivando bestas atrozes de um lugar inominável.

Que bom é abrir os olhos e controlar as feras estranhas e estressadas!

Mas por quanto tempo elas ficarão adormecidas?

As vezes sinto que o sono da lucidez parece mais pesado... difícil acordá-lo nos momentos de necessidade moral.

E os sonhos seguem o ritmo do vento polar e variam na velocidade das fissuras erosadas, enquanto o id e o superego brigam o suficiente para enlouquecer o consciente.

Não os culpo por isso. Do velho ao novo homem é preciso disputar e combater. Só desejo que o homem certo (aquele que quero) vença, já que é preciso ter um vencedor.

Volto a dormir, novo fragmento de realidade fantástica. Sonho? Pesadelo? Não me importa!

Quem eu sou a partir dele? Apenas o que dou conta de ser na realidade à que pertenço e vivo.

Tomara que a coragem de viver a autenticidade seja a mesma de que lanço mão para escrever essas palavras torpes e pouco profundas para quem ainda não adentrou os mistérios disfarçados de uma catarse psíquica em busca de si.

(ainda não sei se Diário explícito, filosofia explícita ou mero devaneio)

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