Tenho tentado ser menos crítico ao longo de minha vida e confesso que é um esforço faraônico fazer mudanças nesse sentido.
Primeiro porque quando percebo, já fiz a crítica (as vezes da pior maneira possível). Segundo porque tem contextos que são difíceis de evitar criticar (ou você acha fácil sorrir e abençoar alguém que diz que votará no Bolsonaro?). E terceiro, e talvez o principal motivo, eu gosto de criticar.
Acho que nesse ponto preciso esclarecer o que eu considero crítica. Para mim, crítica é um fenômeno no qual eu observo um contexto, analiso-o sob a minha óptica, colocando-a como verdade ininterpretável e tatuo no raciocínio que é daquele jeito. Ou seja: puro egoísmo!
Voltando ao nosso amigo eleitor do Bolsonaro, é bem provável que eu o considere analfabeto político e tirar isso da minha cabeça vai ser demorado, se o padrão crítica já tiver sido estabelecido.
A crítica científica, aquela que é pautada em fatos e construções seguras e fieis da observação imparcial ou semi-parcial é minha meta de vida, pois como sujeito consciente consigo divisar o que é mais saudável para mim ao longo de minha existência. Só não tenho muito interesse em fazer isso em tudo.
Perceber esse meu gosto por criticar determinados contextos tem me possibilitado uma análise fria e calculista da minha própria conduta a maior parte das vezes, já que imediatamente quando penso e/ou falo uma crítica (do jeito que eu entendo), faço associações com minhas próprias ações, muito semelhantes às que estou criticando (com exceção de encontrar uma boa justificativa de se votar no Bolsonaro. DEUS, NÃO!).
Assim, me permito amarrar as carapuças e modificar gradativamente os distúrbios, deslizes e disfunções que produzo, já que percebo em mim o que critico violentamente no outro.
Ah, mas é indispensável maturidade para essas associações, sem medo das verdades que encontraremos no processo. A maioria dos (as) amigos (as) que tenho não apresentam tal coragem, o que faz com que fiquem estacionários na vida (isso não é uma crítica e sim uma análise constatada e comentada com os próprios).
Fico me perguntando quando o simples gosto, que vou me questionando sempre os porquês, se tornarão simples responsabilidades para, um dia, serem naturezas em mim, sobretudo aquelas tão importantes e fundamentais para a vivência saudável e harmoniosa comigo mesmo e com a sociedade.
Tomara que eu me esforce para que essa realidade almejada não demore muito!
(filosofia explícita)
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Primeiro porque quando percebo, já fiz a crítica (as vezes da pior maneira possível). Segundo porque tem contextos que são difíceis de evitar criticar (ou você acha fácil sorrir e abençoar alguém que diz que votará no Bolsonaro?). E terceiro, e talvez o principal motivo, eu gosto de criticar.
Acho que nesse ponto preciso esclarecer o que eu considero crítica. Para mim, crítica é um fenômeno no qual eu observo um contexto, analiso-o sob a minha óptica, colocando-a como verdade ininterpretável e tatuo no raciocínio que é daquele jeito. Ou seja: puro egoísmo!
Voltando ao nosso amigo eleitor do Bolsonaro, é bem provável que eu o considere analfabeto político e tirar isso da minha cabeça vai ser demorado, se o padrão crítica já tiver sido estabelecido.
A crítica científica, aquela que é pautada em fatos e construções seguras e fieis da observação imparcial ou semi-parcial é minha meta de vida, pois como sujeito consciente consigo divisar o que é mais saudável para mim ao longo de minha existência. Só não tenho muito interesse em fazer isso em tudo.
Perceber esse meu gosto por criticar determinados contextos tem me possibilitado uma análise fria e calculista da minha própria conduta a maior parte das vezes, já que imediatamente quando penso e/ou falo uma crítica (do jeito que eu entendo), faço associações com minhas próprias ações, muito semelhantes às que estou criticando (com exceção de encontrar uma boa justificativa de se votar no Bolsonaro. DEUS, NÃO!).
Assim, me permito amarrar as carapuças e modificar gradativamente os distúrbios, deslizes e disfunções que produzo, já que percebo em mim o que critico violentamente no outro.
Ah, mas é indispensável maturidade para essas associações, sem medo das verdades que encontraremos no processo. A maioria dos (as) amigos (as) que tenho não apresentam tal coragem, o que faz com que fiquem estacionários na vida (isso não é uma crítica e sim uma análise constatada e comentada com os próprios).
Fico me perguntando quando o simples gosto, que vou me questionando sempre os porquês, se tornarão simples responsabilidades para, um dia, serem naturezas em mim, sobretudo aquelas tão importantes e fundamentais para a vivência saudável e harmoniosa comigo mesmo e com a sociedade.
Tomara que eu me esforce para que essa realidade almejada não demore muito!
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