
Em diversos momentos da vida, me deparei com a pergunta: "Quem é você?". Durante muito tempo confesso que não sabia responder à uma questão tão simples, e ao mesmo tempo tão complexa, da existência humana. Ficava muitas vezes confuso; intrigado em muitas outras... sofrendo grande parte do tempo para entender e responder tal questão.
Vivenciar o ser é simples porque reflete a essência real da pessoa, sujeito, indivíduo ou o termo que melhor descreva cada um (prefiro pessoa... dá uma conotação interessante ao longo da vida!). Contudo, o complicado de ser é, primeiro, se conhecer, mesmo que parcialmente e, conhecendo-se, viver o conhecimento para transformá-lo em sabedoria. Esta última independe da idade ou da classe social, porque está diretamente ligada ao que se faz com o conhecimento adquirido em prol de si mesmo e do mundo.
O que posso dizer, por enquanto (visto que o conhecimento de si é um processo conquistado ao longo das vidas), é que percebi desagrados em minha maneira de ser que tentarei mudar (e quando falo em tentativa, digo que há situações tão arraigadas que talvez uma vida não seja o bastante, mas nem por isso deixarei de persistir). Percebi também atitudes virtuosas que nunca imaginei ser capaz de produzir e que incrivelmente são naturais (e isso me deixa muito feliz!!!); Compreendi que não preciso ser perfeito para gostarem de mim, porque os que realmente me amam, gostam de mim como me apresento (tentando dar alguns toques de melhoria... tudo bem, eu os aceito desde que sejam feitos com carinho e sensatez!).
Aceitei no percurso deste processo que tenho defeitos (duvido que tenha alguém no mundo que nunca se imaginou sem defeitos, mesmo que uma vez na vida!), mas que posso mudá-los ao sabor do meu esforço e percebi ainda que alguns desses defeitos quero manter por bel prazer de sentir dor (também nutro a crença que 99% das pessoas no mundo sofrem de masoquismo, mesmo que em estado latente, por um motivo que seja). Aceitei que tenho qualidades e virtudes (que sempre me deixam feliz quando as pratico) e, quando não tenho cuidado, são elas que facilitam minhas máscaras sociais, tentendo criar a ilusão ao mundo de que sou mais do que realmente estou.
Enfim, aceitei que sou humano, falível e passível de aprendizagem e evolução, em busca de um lugar na vida ,de me encontrar e, na frase eternizada pela sétima arte: "I choose a mortal life", descobri que é necessário viver a mortalidade para, um dia, caminhar os passos da imortalidade aos quais estamos todos predestinados, rumo à uma felicidade cada vez mais próxima.
Vivenciar o ser é simples porque reflete a essência real da pessoa, sujeito, indivíduo ou o termo que melhor descreva cada um (prefiro pessoa... dá uma conotação interessante ao longo da vida!). Contudo, o complicado de ser é, primeiro, se conhecer, mesmo que parcialmente e, conhecendo-se, viver o conhecimento para transformá-lo em sabedoria. Esta última independe da idade ou da classe social, porque está diretamente ligada ao que se faz com o conhecimento adquirido em prol de si mesmo e do mundo.
O que posso dizer, por enquanto (visto que o conhecimento de si é um processo conquistado ao longo das vidas), é que percebi desagrados em minha maneira de ser que tentarei mudar (e quando falo em tentativa, digo que há situações tão arraigadas que talvez uma vida não seja o bastante, mas nem por isso deixarei de persistir). Percebi também atitudes virtuosas que nunca imaginei ser capaz de produzir e que incrivelmente são naturais (e isso me deixa muito feliz!!!); Compreendi que não preciso ser perfeito para gostarem de mim, porque os que realmente me amam, gostam de mim como me apresento (tentando dar alguns toques de melhoria... tudo bem, eu os aceito desde que sejam feitos com carinho e sensatez!).
Aceitei no percurso deste processo que tenho defeitos (duvido que tenha alguém no mundo que nunca se imaginou sem defeitos, mesmo que uma vez na vida!), mas que posso mudá-los ao sabor do meu esforço e percebi ainda que alguns desses defeitos quero manter por bel prazer de sentir dor (também nutro a crença que 99% das pessoas no mundo sofrem de masoquismo, mesmo que em estado latente, por um motivo que seja). Aceitei que tenho qualidades e virtudes (que sempre me deixam feliz quando as pratico) e, quando não tenho cuidado, são elas que facilitam minhas máscaras sociais, tentendo criar a ilusão ao mundo de que sou mais do que realmente estou.
Enfim, aceitei que sou humano, falível e passível de aprendizagem e evolução, em busca de um lugar na vida ,de me encontrar e, na frase eternizada pela sétima arte: "I choose a mortal life", descobri que é necessário viver a mortalidade para, um dia, caminhar os passos da imortalidade aos quais estamos todos predestinados, rumo à uma felicidade cada vez mais próxima.
Comentários
fala meu grande amigo, poeteiro, modelo e atriz e mais um monte de coisa, Sr Éverton...
Ow, da hora seu blog... mto massa, o texto tá fino tbm...
um efusivo abraço e um beijo no cérebro
Miller
Iolanda