Nem meu coração, nem minha felicidade; o que o danado do ladrão me roubou foi meu celular mesmo! E, quisera eu poder culpá-lo totalmente... infelizmente não posso. Foi irresponsabilidade minha.
O descuido é um "negócio" engraçado e, veja bem, chamo de negócio pelo fato de haver uma transação tácita entre os envolvidos, no qual um inevitavelmente sai perdendo.
Se o perdedor é o ladrão, o bom senso diz que não há problema, afinal, porque ele queria afanar algo que não lhe pertencia? Ninguém pensaria, como raramente acontece, que esse ladrão possa ter uma intenção maior para ter praticado o ato em si, acreditando que não estaria lesando amplamente o prejudicado (no caso, EU). Não estou defendendo o ato e a impunidade, visto que sou o maior interessado que o indivíduo devolva meu pertence; estou apenas dizendo que quando o desespero é muito grande, o ser humano é capaz de atitudes erradas demais para ser perpetuamente reprimido. Com isso, sinto-me na obrigação de perdoar o ladrão, esperando que ele tenha feito bom uso do dinheiro que conseguiu com meu celular (que foi muito caro na época e para minha condição financeira).
Se o perdedor for a pessoa lesada, o bom senso diz "que pena" e "coitado" e "que absurdo", sem, contudo, perceber ou analisar o porque do furto. Será que o "lesado" estava se exibindo com o objeto por aí, sem tomar as devidas medidas de segurança anti-furto? Será que o "lesado" estava (ou ficou) lesado por algum tempo, por algum motivo - drogas licitas ou ilicitas? Será que o "lesado" é um descuidado involuntário ou um crédulo fervoroso da natureza humana e deixa seus pertences sem proteção por aí (esse é o meu caso)? Não estou repreendendo o "lesado", mas temos que convir que "se tá dando sopa...", qualquer um com uma atitude menos ética facilmente pegará o que não lhe pertence.
Como definir um "culpado"? É possível estabelecer a culpa?
Meu desejo íntimo, como pessoa furtada, é que a culpa recaia sobre o ladrão; consciente que sou da minha imprudência (ou como gosto de dizer, "burrice" mesmo), não posso simplesmente isentar-me nesse caso fatídico.
Por hora e na tentativa sincera de não julgar ou cometer mais imprudências, faço como Jesus, que perdoou sempre, perdoando essa pessoa, desejando que o melhor lhe aconteça. Contudo, e seria hipocrisia dizer que não o faria, ficarei mais atento com as coisas que o suor do meu trabalho me ajudaram a comprar, para não precisar ficar frustrado, magoado e mal dizendo a humanidade por um fato isolado e cuja responsabilidade é de todos os envolvidos.
(acho que agora consegui reacalmar minha frustração)
Se o perdedor for a pessoa lesada, o bom senso diz "que pena" e "coitado" e "que absurdo", sem, contudo, perceber ou analisar o porque do furto. Será que o "lesado" estava se exibindo com o objeto por aí, sem tomar as devidas medidas de segurança anti-furto? Será que o "lesado" estava (ou ficou) lesado por algum tempo, por algum motivo - drogas licitas ou ilicitas? Será que o "lesado" é um descuidado involuntário ou um crédulo fervoroso da natureza humana e deixa seus pertences sem proteção por aí (esse é o meu caso)? Não estou repreendendo o "lesado", mas temos que convir que "se tá dando sopa...", qualquer um com uma atitude menos ética facilmente pegará o que não lhe pertence.
Como definir um "culpado"? É possível estabelecer a culpa?
Meu desejo íntimo, como pessoa furtada, é que a culpa recaia sobre o ladrão; consciente que sou da minha imprudência (ou como gosto de dizer, "burrice" mesmo), não posso simplesmente isentar-me nesse caso fatídico.
Por hora e na tentativa sincera de não julgar ou cometer mais imprudências, faço como Jesus, que perdoou sempre, perdoando essa pessoa, desejando que o melhor lhe aconteça. Contudo, e seria hipocrisia dizer que não o faria, ficarei mais atento com as coisas que o suor do meu trabalho me ajudaram a comprar, para não precisar ficar frustrado, magoado e mal dizendo a humanidade por um fato isolado e cuja responsabilidade é de todos os envolvidos.
(acho que agora consegui reacalmar minha frustração)
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