Ao som de "Home", Glee
As cartas estão na mesa. Olhares atentos à reação.
Você joga, eu jogo... cada um compra suas cartas e descarta outras.
Você ameaça, não sei se acredito (é uma ameaça ou uma promessa?).
Será verdade? Talvez um blefe!
Mas algo na sua maneira de falar muda meu jeito de pensar. Algo no seu jeito de olhar muda meu agir.
Há mais que desejo, há mais que medo... há amor.
Um amor que me inibe e ao mesmo tempo me excita; me reorganiza e me expande.
É esse amor que amplia minha visão e me faz acreditar que a vida é maravilhosa.
E meu pensamento voa alto, como numa fantasia adolescente (será que apenas adolescentes se sentem assim?), e desejo que o nascer do sol seja a testemunha desse amor que cresce e que tenha vida infinita; e me permito deixar que as cartas voem ao vento, levando o prazer de um simples jogo para ter a concretude de uma realidade simples e bem vivida. Viro a mesa para encurtar a distância entre nós dois e me entrego ao seus braços num abraço-beijo eternos.
Nesse desejo-fantasia, tudo se encaixa e as casas de cultura e família se unem em uma e tudo o que era incompleto se complementa de eu e você.
Mas eu volto do meu devaneio e percebo que ainda tenho cartas na mão...
Não quero mais jogar... prefiro construir nosso castelo e guardar seu lugar ao meu lado!
(vem construir comigo!)
Comentários
Ênfase no desfecho do texto:" Não quero mais jogar... prefiro construir nosso castelo e guardar seu lugar ao meu lado!" Meus aplausos!