A vida passa incessante e célere; mas me parece que rasteja dificultosamente pelo tempo que perde-se em si mesmo na espera angustiante de um momento oportuno para demonstrar toda a beleza de um encontro feliz...
As noites correm pelas intempéries inalteravelmente; contudo tenho a certeza de que a corrida é em marcha lenta, como se cada milésimo de segundo fosse um abismo abissal entre um e outro e que o tempo atemporal não consegue transpô-lo para fazer-se cronometrável e permitir, enfim, a entrega expontânea de um amor irremediável...
Os dias translucidam-se para as mentes abertas à paciência e aceitação da vontade imperturbável do tempo, mas a minha percebe-os com suas turvas nuvens a rirem-se de mim da minha aflição e tremor pelo momento tão esperado que aguardo do fundo d'alma...
As horas, os minutos, os segundos, os milésimos de segundo e toda a cronologia do infinito passa, mas meu coração continua preso ao ponteiro que numa brincadeira macabra de maltratar a emoção, insiste em travar o único relógio que minha vida conhece como sendo fátidico marcador de tempo, evento e sentimento...
E eu sofro, choro e me perco na mente da expectativa, que vive a expectação da mente tempestiva...
Os dias translucidam-se para as mentes abertas à paciência e aceitação da vontade imperturbável do tempo, mas a minha percebe-os com suas turvas nuvens a rirem-se de mim da minha aflição e tremor pelo momento tão esperado que aguardo do fundo d'alma...
As horas, os minutos, os segundos, os milésimos de segundo e toda a cronologia do infinito passa, mas meu coração continua preso ao ponteiro que numa brincadeira macabra de maltratar a emoção, insiste em travar o único relógio que minha vida conhece como sendo fátidico marcador de tempo, evento e sentimento...
E eu sofro, choro e me perco na mente da expectativa, que vive a expectação da mente tempestiva...
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