Pular para o conteúdo principal

Não é danoninho, é Chambinho...


Quando vi a primeira vez, achei que fosse uma menininha!
Talvez pelo tamanho (baixinha...),
Talvez pelo rosto de bonequinha...
Talvez pelo sorriso alegre,
Talvez pela meiguisse sincera...

Quando vi a segunda vez, percebi que era uma mulherzinha!
Talvez pelo tamanho de sua inteligência,
Talvez pela profundidade de sua alma...
Talvez pela diligência do seu conhecimento,
Talvez pela imponência do seu olhar...

E continuei a olhar e percebi, a tempo
Que não era apenas uma menininha
Nem tão pouco apenas uma mulherzinha
Era tudo quanto ela se permitia
Tudo quanto todos gostariam (será que isso é bom?)

Essa menina-mulher que vi tantas outras vezes
E que a amizade brindou num encontro real
Trouxe para minha vida um toque especial
Uma expressão intrigante e intensa, sem perder a leveza

É o misto perfeito da docilidade e da firmeza
A junção singular da moldagem e da modelagem
O intento sutil do sorriso e da lágrima
A unicidade dentro do plural que é a minha, a sua e a vida do mundo todo!

"Ontem" eu conheci a menina
"Ontem" eu conheci a mulher
"Hoje" eu presencio a vivência de ambas
Sem que uma anule a outra, mas completando-se mutuamente

Agora sem viver dos outros, mas com os outros
Aprendeu a ter a si mesma,
E a viver, e a sentir, e a desejar, e a lutar, e a ser, e a fazer...
e...


(para Dani, minha querida amiga... ela vai entender o título e a imagem subjetivas, rsrsrsrs)

Comentários

Danielle disse…
O espetáculo estava marcado para o horário ideal.
Chagaram as letras... Vogais e consoantes. Aos poucos o palco estava cheio de letras e melodias desarticuladas.
A letra “A” suava excitada pelo momento que estava por vir. A imponente “F” se esticava para alcançar a letra “T”. Cada uma, do seu modo, se preparava para o rufar dos tambores.

A cortina púrpura se abriu e todas as letras movimentavam-se em perfeita sincronia e expressavam a própria razão de “estar” e a intensidade de “tornar-se”.

Primeiro as sílabas. Depois as palavras.
Entre rimas, belas poesias erguiam-se.
Entre linhas, o público atônito identificava com o drama, a comédia, a tragédia, a farsa cômica, o romance...

Na ternura de um olhar atento, estava o menestrel coordenando o movimento, a sincronia e o perfeito encontro das palavras.
Olhava os espectadores atentos e suas expressões... Podia sentir as emoções e traduzi-las.

O menestrel, o dono dos palcos, o bardo, o trovador, o escaldo... Quem se importa com nomenclaturas!
O senhor do espetáculo que traduziu/reconstitui parte da minha trajetória atende por SilverLux.

Obrigada pelas encantadoras palavras!
Amo você amigo!
Danielle (Chambinho)
Danielle disse…
Ah! Adorei imagem e título! S2...

Postagens mais visitadas deste blog

5ª tópica sobre o amor

Ao som de "Broken-hearted girl", Beyoncé Não acredite em tudo o que ouve. Pouquíssimas pessoas conseguem dizer " eu te amo ", " eu te quero ", " eu serei sempre seu " com a verdade em suas frases; em menor quantidade ainda são as pessoas dignas de receber de nós essas mesmas frases. Contudo, ainda assim escutamos e nos iludimos... ainda assim falamos para quem não merece e nos iludimos de que é reciproco da outra parte, quando, na verdade, é que já estamos com metade do corpo em uma grande paixão. Mas NÃO é amor!!! (como doeu sua frase, quando a li...)

Marca musical: Segue o seco

  Talvez uma das marcas músicais que mais cicatrizaram em meu coração... nessas palavras-música há muito mais que a sequência das frases ou o sentido literal quer dizer... aproveitem e reflitam! Segue o seco (Marisa Monte) Carlinhos Brown e Marisa Monte A boiada seca Na enxurrada seca A trovoada seca Na enxada seca Segue o seco sem secarque o caminho é seco sem sacar que o espinho é seco sem sacar que seco é o Ser Sol Sem sacar que algum espinho seco secará E a água que sacar será um tiro seco E secará o seu destino seca Ô chuva vem me dizer Se posso ir lá em cima prá derramar você Ó chuva preste atenção Se o povo lá de cima vive na solidão Se acabar não acostumando Se acabar parado calado Se acabar baixinho chorando Se acabar meio abandonado Pode ser lágrimas de São Pedro Ou talvez um grande amor chorando Pode ser o desabotado do céu Pode ser coco derramado Segue o seco (video) - Marisa Monte (letra, imagens e significado subjetivos... lembrança ...

Visão de menino

Ao som de "Esconderijo", Sandy Leah Quando menino eu queria ser "restaurantista", policial, pai de família, Cavaleiro do Zodíaco (o de Libra, de preferência), poketreinador, profeta, mágico, ourives (influência de meu pai), "Senhor" dos ventos, artista circense, milionário, faxineiro, médico, dançarino, ator, modelo, arquiteto, decorador, designer, desenhista, escritor... Quando menino queria transformar a vida de quem sofre, com o simples desejo da minha vontade e, é claro, não sofrer, por nada, nem para ir ao dentista! Queria abrir as portas de minha casa para todos que quisessem entrar e seriamos amigos para sempre! Quando menino eu queria entender o que mamãe e papai falavam sobre responsabilidade e inteligência (e todas as outras virtudes, nas longas conversar e xingos que tinhamos) e aplicar tudo, para que eles ficassem felizes comigo. Queria ser mais próximo dos meus irmãos e irmãs e não apenas observa-los... Quando menino eu queria ser e ter tu...