Tenho plena certeza que você já leu ou ouviu a frase "Ninguém é insubstituível"! Se acaso não, tenho o desprazer de aprensentá-la à sua lista das mais abomináveis mentiras do mundo...
Infelizmente tornou-se comum na atualidade, a divulgação desta frase-mentira nas redes de comunicação social, nos lugares de aglomeração das massas, nas religiões e doutrinas filosóficas. Será isso um complô? Um surto em massa? Será uma confusão generalizada?
Aparentemente não. Acredito que seja uma nova forma de tortura nunca antes pensada desde a idade média ou o período da china ditatorial; parece uma nova doença social, um vírus poderoso, um anticristo indesejável, uma forma de alienação do self, profundo e destruidor, que se instaura no ser a partir dos alicerces da falta de amor próprio, da falta de respeito mútuo, da discórdia de opiniões, do melindre, da falsa modéstia, da hipocrisia, da omissão, do orgulho e do egoísmo, fixados pelo cimento dos maus-tratos, da auto-flagelação (fisica ou psicológica), da autocomiseração, da impiedade, da inveja, do ciúme e tantos outros que não consigo descrever agora.
Quem disse que ninguém é insubstituível? Para mim foi alguém que estava se roendo de inveja ou de raiva por não ter mais por perto uma pessoa muito importante, independente se para a vida profissional ou pessoal e, por algum motivo que apenas o passado sabe (além de Deus), não conseguiria estar mais perto da mesma; ou talvez alguém maquiavélico o suficiente para desprezar o ser e o fazer de outro ser humano, relegando ao lixo e ao submundo tudo quanto é esforço do outro.
Contudo, pior que isso é a facilidade em divulgar uma idéia! Do passado ao presente a melhor maneira será "trajar-se" de importante, impor a voz ao vento dos acontecimentos e da volúpia humana e tentar usurpar o lugar da razão com palavras bonitas e uma intonação reverente... pronto, o caos está formado!
Mas não sei se tenho raiva do que dissemina tais absurdos ou dos que acreditam. Na minha visão otimista dos fatos, sempre acreditei no ser humano como passível de raciocinio lógico, ou pelo menos de um questionamento a partir daquilo que apreendeu ao longo da vida, mas constatar que infelizmente não é assim que ocorre, é muito triste. Percebo que há momentos de lucidez, mas não consigo entender por que a consciência não alertou no instante de um atentado tão cabal à própria felicidade própria!!!
Tudo bem, não tenho nada a ver com o fazer e ser de ninguém, mas, no que diz respeito a mim, EU SOU insubstituível!
Sou único em todo o universo incomensurável criado por Deus, misericordioso e bom, que me sustenta e espera de mim sempre o melhor; minha forma estrutural foi destruída assim que a "grande obra" foi terminada e mesmo que hajam pessoas semelhantes a mim fisicamente, nenhum deles se compara a mim (e também não tenho o desejo de me comparar a eles); minhas vivências e modo de fazer são únicos, porque refletem o aprendizado, compreensão e evolução que adquiri com o tempo, com pessoas com quem convivi, com situações pelas quais passei, com os habitos que adquiri, com os gostos e desgostos que tenho (e etc, etc, etc, etc...) e ninguém vai conseguir fazer como eu. Podem fazer melhor ou pior mas, como eu, ninguém!
Então, para desgosto de muitos, prazer de outros e um grito profundo de libertação deste mal, afirmo a partir do que acredito e vivo: todos somos insubstituíveis.
E àquele(s) que não acredita(m), tem a minha piedade, a minha descrença e um pouco do meu repúdio!
(para os que já ouviram ou ouvirão esta frase)
Aparentemente não. Acredito que seja uma nova forma de tortura nunca antes pensada desde a idade média ou o período da china ditatorial; parece uma nova doença social, um vírus poderoso, um anticristo indesejável, uma forma de alienação do self, profundo e destruidor, que se instaura no ser a partir dos alicerces da falta de amor próprio, da falta de respeito mútuo, da discórdia de opiniões, do melindre, da falsa modéstia, da hipocrisia, da omissão, do orgulho e do egoísmo, fixados pelo cimento dos maus-tratos, da auto-flagelação (fisica ou psicológica), da autocomiseração, da impiedade, da inveja, do ciúme e tantos outros que não consigo descrever agora.
Quem disse que ninguém é insubstituível? Para mim foi alguém que estava se roendo de inveja ou de raiva por não ter mais por perto uma pessoa muito importante, independente se para a vida profissional ou pessoal e, por algum motivo que apenas o passado sabe (além de Deus), não conseguiria estar mais perto da mesma; ou talvez alguém maquiavélico o suficiente para desprezar o ser e o fazer de outro ser humano, relegando ao lixo e ao submundo tudo quanto é esforço do outro.
Contudo, pior que isso é a facilidade em divulgar uma idéia! Do passado ao presente a melhor maneira será "trajar-se" de importante, impor a voz ao vento dos acontecimentos e da volúpia humana e tentar usurpar o lugar da razão com palavras bonitas e uma intonação reverente... pronto, o caos está formado!
Mas não sei se tenho raiva do que dissemina tais absurdos ou dos que acreditam. Na minha visão otimista dos fatos, sempre acreditei no ser humano como passível de raciocinio lógico, ou pelo menos de um questionamento a partir daquilo que apreendeu ao longo da vida, mas constatar que infelizmente não é assim que ocorre, é muito triste. Percebo que há momentos de lucidez, mas não consigo entender por que a consciência não alertou no instante de um atentado tão cabal à própria felicidade própria!!!
Tudo bem, não tenho nada a ver com o fazer e ser de ninguém, mas, no que diz respeito a mim, EU SOU insubstituível!
Sou único em todo o universo incomensurável criado por Deus, misericordioso e bom, que me sustenta e espera de mim sempre o melhor; minha forma estrutural foi destruída assim que a "grande obra" foi terminada e mesmo que hajam pessoas semelhantes a mim fisicamente, nenhum deles se compara a mim (e também não tenho o desejo de me comparar a eles); minhas vivências e modo de fazer são únicos, porque refletem o aprendizado, compreensão e evolução que adquiri com o tempo, com pessoas com quem convivi, com situações pelas quais passei, com os habitos que adquiri, com os gostos e desgostos que tenho (e etc, etc, etc, etc...) e ninguém vai conseguir fazer como eu. Podem fazer melhor ou pior mas, como eu, ninguém!
Então, para desgosto de muitos, prazer de outros e um grito profundo de libertação deste mal, afirmo a partir do que acredito e vivo: todos somos insubstituíveis.
E àquele(s) que não acredita(m), tem a minha piedade, a minha descrença e um pouco do meu repúdio!
(para os que já ouviram ou ouvirão esta frase)
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